“Se a expectativa de vida sobe, o impacto do fator previdenciário é maior. Para compensar, o segurado teria de contribuir por mais tempo”, disse Newton Conde, especialista em cálculos previdenciários. Em 2007, por exemplo, um trabalhador com 54 anos de idade e 35 anos de contribuição tinha um fator 0,704. Na tabela em vigor atualmente, o mesmo perfil de segurado tem fator 0,693. Por conta do aumento na expectativa de vida, a redução foi de 1,56%. Para recuperar essa perda, o segurado teria de contribuir por mais 190 dias.
A previsão é que os trabalhadores tenham de ficar na ativa entre 47 e 50 dias a mais para não perder em relação à tabela atual. O IBGE disse que o cálculo da expectativa de vida vai usar a mesma metodologia dos anos anteriores, ou seja, será uma estimativa com base em pesquisas anteriores e o Censo 2000. Já em 2012, o IBGE vai usar como base o Censo 2010.
Fonte: JUCA GUIMARÃES
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