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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ministro defende estatuto para empresas de segurança privada

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, defendeu na última terça-feira um projeto para definir a atuação de seguranças privados. Chamado de "Estatuto da segurança privada", o anteprojeto, elaborado pelo Ministério da Justiça, foi apresentado a empresas e sindicatos do setor, mas o texto ainda está em fase de discussão. Cardozo disse que uma definição mais clara da atuação dessas empresas pode "coibir abusos".

"Achamos interessante agilizar esse projeto porque eu acho correto termos um estatuto das empresas de segurança privada", disse o ministro, "justamente para que possamos coibir abusos que hoje acontecem por parte de pessoas despreparadas, pessoas não treinadas. Diariamente temos acontecimentos tristes nesse ponto."

Após a discussão entre o governo e empresas do setor, o Executivo vai finalizar o texto e enviá-lo para o Congresso Nacional. Ainda não há prazos para o envio do projeto de lei.

Cardozo falou também sobre a segurança para a Copa do Mundo de 2014. Ele disse que não há no texto do anteprojeto qualquer obrigação de haver seguranças em cada ônibus - o que, segundo ele, deixa para as empresas a decisão sobre essa necessidade.

"Não existe essa discussão ainda. O anteprojeto que foi feito pela Polícia Federal não fala em guarda em cada ônibus. Fala que a vigilância privada poderá ser utilizada em transportes coletivos. Isso já é (assim) hoje. Por exemplo: os metrôs da cidade têm vigilância privada", disse.


Fonte: Diogo Alcantâra

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