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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Equipamentos de segurança tornam-se itens populares

O investimento em equipamentos eletrônicos de segurança deixou a categoria de itens de luxo para integrar o orçamento de famílias e estabelecimentos comerciais. Dados da Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos e Serviços de Segurança (Abese) indicam que este mercado cresceu 13% no último ano e deve atingir, até o fim de 2011, um faturamento de US$ 2 bilhões.

A tecnologia é uma aliada no crescimento deste mercado. Segundo Mendonça, um circuito fechado de TV que permite ao usuário acessar as imagens das câmeras, de qualquer parte do mundo, por meio de um smartphone com conexão à internet é um dos aparelhos mais procurados hoje. “Por cerca de R$ 2,5 mil é possível supervisionar o ambiente através de quatro câmeras com visão noturna”, disse o gerente.

Há seis meses, Gustavo Bianchi Silveira, sócio-diretor de uma empresa de logística e distribuição de alimentos, investiu cerca de R$ 20 mil em 36 câmeras de segurança, cerca elétrica, sistema de alarme com sensor infravermelho e detector de presença. O sistema monitora 90% da área da empresa com o auxílio de uma central de segurança que funciona 24h. “Além de inibir invasores, consigo controlar a movimentação de mercadorias e de veículos”, disse o empresário, que ganhou em segurança, produtividade e diminuiu perdas.

Equipamentos substituem homens armados

Os equipamentos eletrônicos, muitas vezes, mais eficientes que a mão de obra humana, substituem a robustez de homens armados. Em busca da gestão inteligente de segurança, empresas investem montantes elevados. “Já vendemos um projeto corporativo de R$ 1,5 milhão para um parque industrial de uma empresa”, disse Rafael Pescumo, supervisor comercial de tecnologia de uma empresa de segurança.

Preço médio de alguns equipamentos:

Alarme não monitorado: R$ 325
Câmera profissional com infravermelho: R$ 447,50
Vídeo porteiro: R$ 859
Circuito fechado de TV com acesso via smartphone: R$ 2,5 mil

DISTRIBUIÇÃO DE CÂMERAS DE VIGILÂNCIA PELO PAÍS

53%: Sudeste
22%: Sul
12%: Centro-Oeste
9%: Nordeste
4%: Norte

Fonte: Flávia Ferraz 

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