De acordo com a Unimed, essa faixa da população representa cerca de 15,8% dos clientes da previdência complementar da empresa. Já os nascidos entre 1966 e 77, de 34 a 45 anos, integrantes da geração X, somam quase 26% dos que têm previdência complementar.
“Esse comportamento da geração Y encontra perfeita sintonia com a necessidade estratégica do país de aumentar a cultura da sociedade em reconhecer a poupança interna promovida pelo acúmulo da previdência privada”, diz o diretor-técnico da Seguros Unimed, Alexandre Ruschi.
Os dados confirmam uma pesquisa recente do Santander, que mostrou que 20% dos investidores dessa faixa etária já possuem esse tipo de aplicação financeira. A pesquisa apontou ainda que, embora sejam ousados em diversas atitudes, quando se trata de investimento, os jovens são conservadores: a maioria (82,1%) opta por alocar a maior parte dos seus recursos na poupança.
Perspectivas de mercado
Para a empresa, o momento de incerteza na economia mundial reforça o comportamento dos investidores - incluindo a geração Y - que procuram por aplicações financeiras mais conservadoras.
Adicionalmente a esse panorama, os jovens percebem os seguros de vida e a previdência complementar aberta como importante elo na cadeia dos mecanismos de proteção contra perdas do poder aquisitivo na aposentadoria.
A companhia ressalta que, há algumas décadas, o risco de perdas do poder aquisitivo na aposentadoria era bem menos expressivo do que hoje, devido à grande participação dos jovens no conjunto da população, com contribuições que financiavam as aposentadorias e pensões dos idosos.
Entretanto, hoje a realidade mudou: segundo a Unimed, a população brasileira com mais de 65 anos, que se mantivera em torno dos 3% do total até 1970, pode alcançar os 13% em 2020, níveis de União Europeia em 2050.
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