O problema acontece porque boa parte das construtoras, ao elaborarem a planta do novo empreendimento, não se preocupa em criar uma edificação voltada para impedir furtos e assaltos. Desta forma, a "bomba" irá estourar nas mãos dos compradores que perceberão as falhas, logo nas primeiras semanas, após a mudança.
Guarita mal posicionada, muros baixos, entrada para garagem totalmente devassada, portão automático de péssima qualidade e lento, falhas estruturais na portaria, principalmente para o atendimento de prestadores de serviços e estranhos, são alguns dos problemas mais comuns.
Além das falhas estruturais, o mais importante é capacitação do material humano. “A função do porteiro é fundamental, tanto em condomínios residências e comerciais, como nas indústrias. Aí surge uma pergunta importante: O homem responsável pela portaria foi treinado e reciclado para atender regras básicas de segurança? A resposta que mais ouço é "Não", relata o especialista em segurança privada, Jorge Lordello.
Todo o investimento feito no projeto de segurança patrimonial poderá irá por água abaixo, no momento em que o responsável pela portaria (sem o devido treinamento) falhar no procedimento. Além disso, resta conscientizar os moradores que deverão seguir a risca, as normas procedimentais relativas à segurança.
É de se frisar que o marginal, habituado a assaltar prédios ou empresas, faz uma análise conjuntural do local a ser invadido. Se ele perceber que aquele edifício possui regras rígidas e equipamentos de segurança bem localizados, é natural que ele procure outro condomínio mais desprotegido para atuar. É a lei do menor esforço.
Fonte: AI Jorge Lordello e Portal Comunicação Fatej
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