O novo coordenador-geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, delegado Clyton Eustáquio Xavier, abriu uma agenda de diálogo com representantes dos bancários, vigilantes, bancos e empresas de vigilância e transporte de valores. Ele defendeu a proteção à vida e propôs entendimento em torno de medidas concretas para reduzir o crime da "saidinha de banco", que está apavorando trabalhadores e clientes.
Após duas horas de debates, na quinta-feira 25, em Brasília, bancos e as empresas de segurança ficaram de avaliar propostas de instalação de equipamentos de prevenção nas agências e postos de atendimento, como câmeras internas e externas com qualidade de imagens e monitoramento em tempo real, biombos entre a fila de espera e os caixas, divisórias entre os caixas eletrônicos e isenção de tarifas de transferência de recursos (TED, DOC, etc). Eles também ficaram de estudar o uso de arma não letal pelos vigilantes nos estabelecimentos.
Responsabilidade - "Esses equipamentos são muitos importantes para prevenir ações criminosas e garantir a privacidade e o sigilo das operações, especialmente os saques em dinheiro, evitando a observação de olheiros e impedindo que clientes sejam alvos e vítimas de assaltantes", afirma o secretário de imprensa e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr. "Esse crime inicia dentro das agências e postos de atendimento e, por isso, os bancos precisam fazer a sua parte, em vez de responsabilizar os clientes e a segurança pública", destaca.
A Fenaban concordou com os bancários e com a avaliação de um especialista em segurança de que "é uma ingenuidade" a proibição do uso do celular nos bancos. "Esse medida, apoiada pelos bancos e aprovada em alguns municípios sem o apoio dos bancários e vigilantes, não impede a visualização dos saques por olheiros e, por isso, é inócua e ainda viola o direito individual dos cidadãos que possuem celulares, hoje um bem essencial para a vida moderna", aponta Ademir.
Mortes - Bancários e representantes da Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) apresentaram dados da pesquisa nacional de mortes em assaltos envolvendo bancos, realizada com base em notícias da imprensa. Foram 28 assassinatos até o dia 24 de agosto deste ano em todo país, sendo 19 em "saidinha de banco".
"Não podemos dormir tranquilos. É urgente que medidas concretas e eficazes sejam adotadas pelos bancos e as polícias, a fim de prevenir novas ações criminosas e trazer segurança", destaca o secretário-geral da CNTV, João Soares.
Propostas - Bancários e vigilantes entregaram para a Polícia Federal um documento com propostas de combate à "saidinha de banco". Há medidas para estrutura de segurança, instalação de equipamentos e novos procedimentos para eliminar riscos.
Uma das propostas é a instalação obrigatória da porta giratória em todas as agências e postos de serviços, em todos os acessos destinados ao público, incluindo a sala de autoatendimento. Outra é o fim da triagem de clientes feita no acesso à parte interna de muitas agências e postos para fins de depósito em dinheiro e saques.
Avaliação - "Mesmo sem a definição de medidas concretas, a iniciativa foi positiva, pois mostramos as preocupações e as expectativas dos bancários e vigilantes, diante da insegurança e da "saidinha de banco", avalia Ademir. "Abrimos mais um espaço para a construção de soluções e vamos continuar batendo em todas as portas da sociedade para combater os problemas de insegurança", salienta.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
PF quer ação concreta contra saidinha de banco
Aposentar-se na primeira oportunidade ou continuar trabalhando?
A Joana tem 50 anos de idade e 30 de contribuição ao INSS, pelo máximo.
Me pergunta se deve pedir aposentadoria já, mas avisa que vai continuar trabalhando.
Vamos lá: ela tem três alternativas.
Primeira, continuar trabalhando e contribuindo para o INSS para melhorar a aposentadoria por tempo de contribuição calculada com o fator previdenciário, ou aposentar-se por idade aos 60anos.
Segunda, pede aposentadoria já, faz uma previdência privada e deposita o que receber do INSS nesta.
Terceira, aposenta-se já e usa o dinheiro do INSS como um segundo salário.
Olha, esta última opção é a pior. Ela vai gastar o dinheiro, se acostumar com um padrão maior e nunca mais poderá parar de trabalhar, pois não viveria só com a aposentadoria do INSS. Muitos estão nesta situação.
A opção de continuar contribuindo é válida, mas aí eu sugiro ela se aposentar com 60 anos. Terá 40 de contribuição e receberá o teto. Representa 83%, ou R$ 1.675,00 a mais de aposentadoria, do que aposentar-se aos 50.
Mas a melhor opção é parar já, aos 50 anos, e depositar todo mês a aposentadoria do INSS numa previdência privada até os 60. Resultaria numa aposentadoria privada de R$ 2.275,00, ou R$ 600,00 a mais por mês do que ganharia no INSS também aos 60 anos.
ARTIGO DE AUTORIA DE RENATO FOLLADOR
Me pergunta se deve pedir aposentadoria já, mas avisa que vai continuar trabalhando.
Vamos lá: ela tem três alternativas.
Primeira, continuar trabalhando e contribuindo para o INSS para melhorar a aposentadoria por tempo de contribuição calculada com o fator previdenciário, ou aposentar-se por idade aos 60anos.
Segunda, pede aposentadoria já, faz uma previdência privada e deposita o que receber do INSS nesta.
Terceira, aposenta-se já e usa o dinheiro do INSS como um segundo salário.
Olha, esta última opção é a pior. Ela vai gastar o dinheiro, se acostumar com um padrão maior e nunca mais poderá parar de trabalhar, pois não viveria só com a aposentadoria do INSS. Muitos estão nesta situação.
A opção de continuar contribuindo é válida, mas aí eu sugiro ela se aposentar com 60 anos. Terá 40 de contribuição e receberá o teto. Representa 83%, ou R$ 1.675,00 a mais de aposentadoria, do que aposentar-se aos 50.
Mas a melhor opção é parar já, aos 50 anos, e depositar todo mês a aposentadoria do INSS numa previdência privada até os 60. Resultaria numa aposentadoria privada de R$ 2.275,00, ou R$ 600,00 a mais por mês do que ganharia no INSS também aos 60 anos.
ARTIGO DE AUTORIA DE RENATO FOLLADOR
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Aposentadoria especial é benefício pouco conhecido e solicitado
Ainda pouco conhecida por grande parte dos trabalhadores a aposentadoria especial é um benefício que visa garantir ao segurado do Regime Geral de Previdência Social uma compensação pelo desgaste resultante do tempo de serviço prestado em condições prejudiciais à sua saúde, sendo dada a todos os trabalhadores que executam por mais de 25 anos expostos a agentes prejudiciais a saúde e que podem causar danos ao profissional a longo prazo.
O beneficio é concedido pelo INSS ao segurado que durante 15, 20 ou 25 anos que trabalhou sob condições especiais, é o caso de profissionais que atuam na construção civil, indústrias metalúrgicas e hospitais, por exemplo. É voltado para quem tem atividade insalubre, danosa ou perigosa e depende do tempo de exposição ao risco. Se no emprego, o profissional está exposto a ruídos excessivos (acima de 85 decibéis), radiação, calor, frio ou poeira em excesso, agentes patológicos (parasitas, bactérias e vírus), fica em ambientes apertados ou muito tempo em pé pode pedir a aposentadoria. Tudo deve ser medido por um médico da empresa.
Segundo o especialista em Direito do Trabalho, Alberto Monteiro, a caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço. Por exemplo, um trabalhador que ficou em condição de aposentadoria especial em dois momentos distintos, deve obedecer o que diz a lei em cada época. Para ter direito ao benefício, o trabalhador inscrito a partir de 25 de julho de 1991 deverá comprovar no mínimo 180 contribuições mensais. Ele precisa está em dia com suas contribuições mensais, caso contrário, pode perder a qualidade de segurado.
A grande dificuldade encontrada nestes casos é a comprovação perante o INSS de que as atividades exercidas se enquadram nos Decretos Previdenciários reguladores da matéria, condição para a concessão do benefício. Ocorre que o INSS, ao analisar tais pedidos, procede com extremo rigor, de modo que, na grande maioria dos casos, acaba não enquadrando as atividades como especiais, mas tão somente computando o tempo trabalhado como comum, privando o segurado da concessão deste benefício de aposentadoria especial.
Fonte: Portal Cidade Verde
O beneficio é concedido pelo INSS ao segurado que durante 15, 20 ou 25 anos que trabalhou sob condições especiais, é o caso de profissionais que atuam na construção civil, indústrias metalúrgicas e hospitais, por exemplo. É voltado para quem tem atividade insalubre, danosa ou perigosa e depende do tempo de exposição ao risco. Se no emprego, o profissional está exposto a ruídos excessivos (acima de 85 decibéis), radiação, calor, frio ou poeira em excesso, agentes patológicos (parasitas, bactérias e vírus), fica em ambientes apertados ou muito tempo em pé pode pedir a aposentadoria. Tudo deve ser medido por um médico da empresa.
Segundo o especialista em Direito do Trabalho, Alberto Monteiro, a caracterização e a comprovação do tempo de atividade sob condições especiais obedecerá ao disposto na legislação em vigor na época da prestação do serviço. Por exemplo, um trabalhador que ficou em condição de aposentadoria especial em dois momentos distintos, deve obedecer o que diz a lei em cada época. Para ter direito ao benefício, o trabalhador inscrito a partir de 25 de julho de 1991 deverá comprovar no mínimo 180 contribuições mensais. Ele precisa está em dia com suas contribuições mensais, caso contrário, pode perder a qualidade de segurado.
A grande dificuldade encontrada nestes casos é a comprovação perante o INSS de que as atividades exercidas se enquadram nos Decretos Previdenciários reguladores da matéria, condição para a concessão do benefício. Ocorre que o INSS, ao analisar tais pedidos, procede com extremo rigor, de modo que, na grande maioria dos casos, acaba não enquadrando as atividades como especiais, mas tão somente computando o tempo trabalhado como comum, privando o segurado da concessão deste benefício de aposentadoria especial.
Fonte: Portal Cidade Verde
Empresas de segurança se adaptam a novo cenário 10 anos após 11/09
Ao criar um sentimento de perigo inédito nos Estados Unidos, o 11 de setembro deu lugar a um enorme mercado de segurança particular que agora deve se adaptar à queda da percepção de risco dos americanos, particularmente após a morte de Osama bin Laden.
Os atentados de 11 de setembro de 2001 desencadearam um desenvolvimento sem precedentes do mercado de segurança e de contraterrorismo nos Estados Unidos.
"Dizer que a segurança particular cresceu depois do 11 de setembro é pouco. Acho que Osama bin Laden criou uma indústria. Criou um ambiente no qual nunca mais poderemos fazer as coisas da forma como fazíamos", disse à AFP Eroll Southers, especialista em contraterrorismo e professor da Universidade da Califórnia do Sul (USC).
"É um mercado em plena evolução", confirmou Michael Intriligator, professor da escola de assuntos públicos da Universidade da Califórnia em Los Angeles (USLA), especializado em terrorismo e contraterrorismo.
"Era um mercado muito pequeno antes de 11 de setembro e se tornou enorme. As pessoas querem segurança e estão dispostas a pagar por ela", disse.
O mercado da segurança e do contraterrorismo é muito variado e reúne diversas atividades, como vigilância, segurança privada, assessoria, tecnologia e formação. E seus clientes são igualmente numerosos: pequenas empresas, multinacionais, governos, infraestruturas e particulares.
Os diferentes setores da atividade da segurança privada se beneficiaram de formas diferentes com os atentados em Nova York e Washington.
"Houve muitas oportunidades para as empresas de segurança particular", disse Ilana Freedman, presidente da Gerard Group International, uma empresa de assessoria em segurança com sede em Boston (Massachusetts, leste).
Segundo um relatório anual de 2010 do sueco Securitas, número um da segurança privada nos Estados Unidos e um dos líderes mundiais, sete grupos dividem 52% do mercado americano, enquanto o restante está muito fragmentado.
O Securitas teve em 2010 um volume de negócios de 3,6 bilhões de dólares na América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México).
As empresas se inclinaram para esta indústria depois dos atentados, quando um ano antes não mostravam nenhum interesse por ela, destacou Southers. "Compreenderam o quão lucrativo ela é. Tecnologias são desenvolvidas. Entrar na indústria da segurança é um sábio investimento", afirmou.
No entanto, o setor, muito orientado para as empresas, também foi afetado pela crise econômica, particularmente depois de 2008. O volume de negócios do Securitas baixou 2% entre 2009 e 2010, e 4% entre 2008 e 2009.
Essa queda também se deve a uma nova percepção de risco entre os americanos, segundo Jeffrey Simon, especialista em terrorismo, autor de "The Terrorist Trap: America's Eperience with Terrorism" (A armadilha terrorista: a experiência americana com o terrorismo) e professor da UCLA.
"Quando se considera esse décimo aniversário (dos atentados), junto com a morte de Bin Laden, muita gente pretende gastar menos em segurança no futuro, já que a percepção da ameaça parece ter diminuído", disse. "Assim como qualquer outro negócio, este tem de se adaptar", declarou.
"Estamos lidando com um adversário muito inteligente e adaptável, que obviamente muda sua metodologia, portanto, nossa tecnologia precisa ser igualmente dinâmica", disse Southers.
As empresas de segurança "devem ser mais agressivas, ter novas tecnologias. Há 10 anos já tínhamos boa tecnologia, agora ela deve ser melhor, mais intuitiva e capaz de detectar coisas que não eram uma ameaça há 10 anos", observou.
Para esses especialistas, o risco de um ataque não diminuiu e, segundo Freedman, o desafio mais importante atualmente para a indústria da segurança é "fazer os americanos entenderem os riscos que correm".
Segundo a especialista, colocar guardas na entrada dos edifícios é uma medida "muito básica", mas as empresas fazem apenas isso porque se negam a reconhecer "o risco real de uma ameaça".
Fonte: De Romain Raynaldy (AFP)
Os atentados de 11 de setembro de 2001 desencadearam um desenvolvimento sem precedentes do mercado de segurança e de contraterrorismo nos Estados Unidos.
"Dizer que a segurança particular cresceu depois do 11 de setembro é pouco. Acho que Osama bin Laden criou uma indústria. Criou um ambiente no qual nunca mais poderemos fazer as coisas da forma como fazíamos", disse à AFP Eroll Southers, especialista em contraterrorismo e professor da Universidade da Califórnia do Sul (USC).
"É um mercado em plena evolução", confirmou Michael Intriligator, professor da escola de assuntos públicos da Universidade da Califórnia em Los Angeles (USLA), especializado em terrorismo e contraterrorismo.
"Era um mercado muito pequeno antes de 11 de setembro e se tornou enorme. As pessoas querem segurança e estão dispostas a pagar por ela", disse.
O mercado da segurança e do contraterrorismo é muito variado e reúne diversas atividades, como vigilância, segurança privada, assessoria, tecnologia e formação. E seus clientes são igualmente numerosos: pequenas empresas, multinacionais, governos, infraestruturas e particulares.
Os diferentes setores da atividade da segurança privada se beneficiaram de formas diferentes com os atentados em Nova York e Washington.
"Houve muitas oportunidades para as empresas de segurança particular", disse Ilana Freedman, presidente da Gerard Group International, uma empresa de assessoria em segurança com sede em Boston (Massachusetts, leste).
Segundo um relatório anual de 2010 do sueco Securitas, número um da segurança privada nos Estados Unidos e um dos líderes mundiais, sete grupos dividem 52% do mercado americano, enquanto o restante está muito fragmentado.
O Securitas teve em 2010 um volume de negócios de 3,6 bilhões de dólares na América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México).
As empresas se inclinaram para esta indústria depois dos atentados, quando um ano antes não mostravam nenhum interesse por ela, destacou Southers. "Compreenderam o quão lucrativo ela é. Tecnologias são desenvolvidas. Entrar na indústria da segurança é um sábio investimento", afirmou.
No entanto, o setor, muito orientado para as empresas, também foi afetado pela crise econômica, particularmente depois de 2008. O volume de negócios do Securitas baixou 2% entre 2009 e 2010, e 4% entre 2008 e 2009.
Essa queda também se deve a uma nova percepção de risco entre os americanos, segundo Jeffrey Simon, especialista em terrorismo, autor de "The Terrorist Trap: America's Eperience with Terrorism" (A armadilha terrorista: a experiência americana com o terrorismo) e professor da UCLA.
"Quando se considera esse décimo aniversário (dos atentados), junto com a morte de Bin Laden, muita gente pretende gastar menos em segurança no futuro, já que a percepção da ameaça parece ter diminuído", disse. "Assim como qualquer outro negócio, este tem de se adaptar", declarou.
"Estamos lidando com um adversário muito inteligente e adaptável, que obviamente muda sua metodologia, portanto, nossa tecnologia precisa ser igualmente dinâmica", disse Southers.
As empresas de segurança "devem ser mais agressivas, ter novas tecnologias. Há 10 anos já tínhamos boa tecnologia, agora ela deve ser melhor, mais intuitiva e capaz de detectar coisas que não eram uma ameaça há 10 anos", observou.
Para esses especialistas, o risco de um ataque não diminuiu e, segundo Freedman, o desafio mais importante atualmente para a indústria da segurança é "fazer os americanos entenderem os riscos que correm".
Segundo a especialista, colocar guardas na entrada dos edifícios é uma medida "muito básica", mas as empresas fazem apenas isso porque se negam a reconhecer "o risco real de uma ameaça".
Fonte: De Romain Raynaldy (AFP)
Classe C impulsiona arrecadação da previdência
O aquecimento da economia nos últimos meses tem contribuído para o aumento da renda do brasileiro e o consequente crescimento de seu poder de compra. Aliado a isso, a estabilidade no emprego eleva a confiança para a realização de investimentos a longo prazo. Nesse cenário, principalmente o público da classe C (renda média de R$ 2.036,43) tem destaque, pois ganha condições de pensar em complementar sua aposentadoria ou em investir para pagar os estudos de seus filhos. No primeiro semestre a arrecadação dos planos, segundo a Fenaprevi, cresceu 25,6%, para R$ 24,9 bilhões.
O valor dos aportes também atrai, pois em algumas empresas, como a Brasilprev, o plano para menores está disponível a partir de R$ 25 mensais e, o individual, de R$ 50. "Pensamos em valores acessíveis, principalmente no caso do plano júnior, pois existe uma expectativa sobre a formação dos filhos, e de que uma reserva de dinheiro pode mudar a capacidade dessa criança que pode ter mais competitividade no futuro com o pagamento de um curso de inglês, por exemplo", explica o superintendente de produtos João Batista Mendes Angelo. "O baixo valor também permite a quem tem mais de um filho investir a mesma quantia para todos", complementa o superintendente de planejamento Nelson Katz.
A acessibilidade à previdência privada trouxe, por outro lado, diminuição do valor da contribuição média de ingresso nos planos. "Desde 2009, o valor do ticket médio no VGBL (indicado para autônomos, que não declaram Imposto de Renda) teve recuo de 14,7%", diz o diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio de Oliveira. "Ao mesmo tempo, participantes com mais recursos vêm aumentando suas contribuições."
Para o professor de economia do Ibmec-MG, Felipe Leroy, outro item que estimulou maior procura foi a mudança na legislação do INSS. "Com a entrada em vigor do fator previdenciário, há três anos, em que não basta mais ter só tempo de contribuição ou idade para se aposentar integralmente, e é preciso trabalhar por cerca de dez anos a mais, o pensamento mudou."
Fonte: Diário do ABC
O valor dos aportes também atrai, pois em algumas empresas, como a Brasilprev, o plano para menores está disponível a partir de R$ 25 mensais e, o individual, de R$ 50. "Pensamos em valores acessíveis, principalmente no caso do plano júnior, pois existe uma expectativa sobre a formação dos filhos, e de que uma reserva de dinheiro pode mudar a capacidade dessa criança que pode ter mais competitividade no futuro com o pagamento de um curso de inglês, por exemplo", explica o superintendente de produtos João Batista Mendes Angelo. "O baixo valor também permite a quem tem mais de um filho investir a mesma quantia para todos", complementa o superintendente de planejamento Nelson Katz.
A acessibilidade à previdência privada trouxe, por outro lado, diminuição do valor da contribuição média de ingresso nos planos. "Desde 2009, o valor do ticket médio no VGBL (indicado para autônomos, que não declaram Imposto de Renda) teve recuo de 14,7%", diz o diretor-presidente da Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio de Oliveira. "Ao mesmo tempo, participantes com mais recursos vêm aumentando suas contribuições."
Para o professor de economia do Ibmec-MG, Felipe Leroy, outro item que estimulou maior procura foi a mudança na legislação do INSS. "Com a entrada em vigor do fator previdenciário, há três anos, em que não basta mais ter só tempo de contribuição ou idade para se aposentar integralmente, e é preciso trabalhar por cerca de dez anos a mais, o pensamento mudou."
Fonte: Diário do ABC
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Projeto de lei regulamenta atividade de segurança privada em bares e casas noturnas
O deputado estadual, Luiz Carlos Gondim (PPS) protocolou na semana passada, na Assembleia Legislativa, projeto de lei que disciplina a contratação de segurança privada pelas casas noturnas, danceterias e estabelecimentos similiares no Estado.
Pelo projeto, ficam obrigadas as casas noturnas e estabelecimentos comerciais a contratarem empresas de segurança privada cadastradas devidamente nos órgãos de segurança pública do Estado e que atendam a legislação vigente no setor. Os agentes de segurança deverão permanecer, durante toda a prestação do serviço, uniformizados e identificados por crachá, com foto.
As obrigações das empresas de segurança incluem garantir a integridade física e moral dos clientes, utilizar-se de meios não violentos nas eventuais intervenções e, ainda, elaborar e manter um plano de segurança que deverá ser apresentado e aprovado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. A não observância de qualquer destas obrigações sujeita os estabelecimentos a várias sansões.
Segundo o deputado Gondim, a regulamentação dos serviços de segurança é de suma importância para diminuir os casos de agressões aos consumidores por pessoas que se nominam seguranças, mas não possuem qualificação ou treinamento para exercer a função. "A mídia sempre tem denunciado casos de agressão aos clientes e consumidores de bares e casas noturnas mostrando despreparo e truculência. Por esta razão a pertinência deste projeto",afirma.
Autor: Da assessoria do deputado Luiz Carlos Gondim
Pelo projeto, ficam obrigadas as casas noturnas e estabelecimentos comerciais a contratarem empresas de segurança privada cadastradas devidamente nos órgãos de segurança pública do Estado e que atendam a legislação vigente no setor. Os agentes de segurança deverão permanecer, durante toda a prestação do serviço, uniformizados e identificados por crachá, com foto.
As obrigações das empresas de segurança incluem garantir a integridade física e moral dos clientes, utilizar-se de meios não violentos nas eventuais intervenções e, ainda, elaborar e manter um plano de segurança que deverá ser apresentado e aprovado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública. A não observância de qualquer destas obrigações sujeita os estabelecimentos a várias sansões.
Segundo o deputado Gondim, a regulamentação dos serviços de segurança é de suma importância para diminuir os casos de agressões aos consumidores por pessoas que se nominam seguranças, mas não possuem qualificação ou treinamento para exercer a função. "A mídia sempre tem denunciado casos de agressão aos clientes e consumidores de bares e casas noturnas mostrando despreparo e truculência. Por esta razão a pertinência deste projeto",afirma.
Autor: Da assessoria do deputado Luiz Carlos Gondim
Profissionais de logística estão em alta no mercado
Os aportes no setor industrial em logística somarão R$ 330 bilhões até 2014, segundo informações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além disso, o governo federal anunciou a continuidade dos investimentos em logística na segunda fase do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC 2) - o PAC 1 consumiu R$ 65,4 bilhões em logística.
O cenário de pleno investimento no setor de logística acirra a disputa por bons profissionais na área de supply chain (compras/cadeia de abastecimento), que engloba o setor de logística. Segundo o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), os custos logísticos correspondem a 8,3% da receita líquida das empresas.
Alexandre Fantozzi, sócio da Fantozzi & Associates - empresa de recrutamento e seleção de executivos, aponta dois perfis-macro solicitados pelo mercado: o operador de logística e o executivo da área de logística.
"O primeiro, geralmente está alocado no cliente e é responsável por garantir que o processo flua: recebimento e entrega de mercadoria, entre outros. O segundo é aquele que planeja as ações, adequa a produção ao planejamento de vendas e implementa centros de distribuição para ganhar velocidade na entrega das mercadorias", explica Fantozzi.
Oportunidades
Nuno Fouto, professor do Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração) acrescenta que as oportunidades para o profissional de logística estão em diversas áreas como produção, exportação, importação e integração, por conta do tamanho do Brasil.
"Podemos citar as empresas ligadas a chamada grande distribuição, ou seja, bens e serviços para o consumidor final; as empresas ligadas ao desenvolvimento ou operação de projetos de infraestrutura de energia e de transportes; organizações complexas com grande variedade de processos e elevado grau de especificidade, como hospitais e hotéis; grandes integradoras, como a indústria automobilística e aeronáutica; empresas concessionárias de serviços públicos; e consultorias para todas as empresas citadas anteriormente", exemplifica.
A alta demanda por esses profissionais também é refletida nos altos salários da área. De acordo com o Guia Salarial 2011-2012 da Robert Half, empresa de recrutamento, o salário de um diretor de logística com mais de 15 anos de experiência em uma grande empresa chega a R$ 60 mil.
Qualificação
Para atuar de maneira eficiente na área, Fouto aconselha os profissionais a fazerem especialização em logística e distribuição, além de terem uma boa graduação.
"Por exemplo, para o correto alinhamento da cadeia de suprimentos é preciso entender a cultura das empresas; habilidades em negociação e relações contratuais também são importantes. O profissional de logística e distribuição não pode sentir-se muito desconfortável com análises quantitativas, mas não precisa ter feito sua graduação em Exatas", comenta Fouto.
Jogo de cintura
"Ter um panorama completo do planejamento do produto, materiais, produção e distribuição são atributos dessa nova visão integrada sobre como atender as necessidades do mercado", afirma Luiz Carlos Lopes, diretor de operações da transportadora Braspress.
"Acredito que este é e será uns dos principais desafios das organizações modernas e de destaque no mundo. Não basta criar ou produzir, é preciso suprir, distribuir e informar", diz Lopes.
Alexandre Fantozzi acrescenta que o profissional da área de logística deve ter também habilidade de liderança indireta e bom relacionamento com diferentes áreas da companhia, especialmente for um executivo. "O segredo do sucesso é ter bom trânsito com outras áreas e capacidade de definir estratégicas. Se, antes, a área de compras e logística eram vistas como de suporte, hoje ela é a responsável por dar lucro ou não para a companhia."
Fonte: Luiz Carlos Lopes, diretor da transportadora Braspress/IG
O cenário de pleno investimento no setor de logística acirra a disputa por bons profissionais na área de supply chain (compras/cadeia de abastecimento), que engloba o setor de logística. Segundo o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS), os custos logísticos correspondem a 8,3% da receita líquida das empresas.
Alexandre Fantozzi, sócio da Fantozzi & Associates - empresa de recrutamento e seleção de executivos, aponta dois perfis-macro solicitados pelo mercado: o operador de logística e o executivo da área de logística.
"O primeiro, geralmente está alocado no cliente e é responsável por garantir que o processo flua: recebimento e entrega de mercadoria, entre outros. O segundo é aquele que planeja as ações, adequa a produção ao planejamento de vendas e implementa centros de distribuição para ganhar velocidade na entrega das mercadorias", explica Fantozzi.
Oportunidades
Nuno Fouto, professor do Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração) acrescenta que as oportunidades para o profissional de logística estão em diversas áreas como produção, exportação, importação e integração, por conta do tamanho do Brasil.
"Podemos citar as empresas ligadas a chamada grande distribuição, ou seja, bens e serviços para o consumidor final; as empresas ligadas ao desenvolvimento ou operação de projetos de infraestrutura de energia e de transportes; organizações complexas com grande variedade de processos e elevado grau de especificidade, como hospitais e hotéis; grandes integradoras, como a indústria automobilística e aeronáutica; empresas concessionárias de serviços públicos; e consultorias para todas as empresas citadas anteriormente", exemplifica.
A alta demanda por esses profissionais também é refletida nos altos salários da área. De acordo com o Guia Salarial 2011-2012 da Robert Half, empresa de recrutamento, o salário de um diretor de logística com mais de 15 anos de experiência em uma grande empresa chega a R$ 60 mil.
Qualificação
Para atuar de maneira eficiente na área, Fouto aconselha os profissionais a fazerem especialização em logística e distribuição, além de terem uma boa graduação.
"Por exemplo, para o correto alinhamento da cadeia de suprimentos é preciso entender a cultura das empresas; habilidades em negociação e relações contratuais também são importantes. O profissional de logística e distribuição não pode sentir-se muito desconfortável com análises quantitativas, mas não precisa ter feito sua graduação em Exatas", comenta Fouto.
Jogo de cintura
"Ter um panorama completo do planejamento do produto, materiais, produção e distribuição são atributos dessa nova visão integrada sobre como atender as necessidades do mercado", afirma Luiz Carlos Lopes, diretor de operações da transportadora Braspress.
"Acredito que este é e será uns dos principais desafios das organizações modernas e de destaque no mundo. Não basta criar ou produzir, é preciso suprir, distribuir e informar", diz Lopes.
Alexandre Fantozzi acrescenta que o profissional da área de logística deve ter também habilidade de liderança indireta e bom relacionamento com diferentes áreas da companhia, especialmente for um executivo. "O segredo do sucesso é ter bom trânsito com outras áreas e capacidade de definir estratégicas. Se, antes, a área de compras e logística eram vistas como de suporte, hoje ela é a responsável por dar lucro ou não para a companhia."
Fonte: Luiz Carlos Lopes, diretor da transportadora Braspress/IG
domingo, 28 de agosto de 2011
Mercado da blindagem no Brasil
Diante da violência, sobretudo, nas grandes cidades, a preocupação com a proteção pessoal tem aumentado. Como medida preventiva, as pessoas têm procurado cada vez mais por veículos blindados e isso tem aquecido o mercado da blindagem de automóveis no Brasil.
Dados da Abrablin apontam que 7.332 veículos receberam esse tipo de proteção no ano de 2010, um aumento de 5,86% na comparação com 2009, quando 6.926 carros foram blindados. De acordo ainda dados da pesquisa, outras cidades têm se destacado fora do eixo Rio-São Paulo. O Paraná, por exemplo, é terceiro estado com o maior número de carros blindados em 2011, com uma média mensal de 25 automóveis blindados por mês. Só em Curitiba são 20 carros por mês.
- Certifique-se de que a empresa blindadora ainda existe, visto que não é difícil nesse ramo algumas empresas fecharem de uma hora para outra.
- Verifique há quanto tempo à blindagem foi feita. Não vale a pena comprar um carro com serviço realizado há mais de cinco anos, pois o material e as técnicas de proteção evoluíram muito neste período. Veja também se todas as revisões do serviço foram feitas.
- Exija sempre o certificado da blindadora, com nome da empresa, nível de proteção prometido e data em que o serviço foi executado.
- Carroceria - Verifique pneus, colunas, ancoragem do cinto de segurança, maçanetas, retrovisores externos, divisão entre motor e cabine, porta-malas e banco traseiro.
- Vedação e acabamento - Confira as borrachas e se não há peças internas soltas.
- Mecânica - Molas, amortecedores e pastilhas podem estar desgastados devido ao aumento de peso.
- Vidro Elétrico - Apesar de quase nunca se abrir o vidro, verifique se eles sobem e descem normalmente.
- Vidros - Bolhas e descascados não podem passar de 1 cm³. Trincas de até 5 cm não comprometem.
Dados da Abrablin apontam que 7.332 veículos receberam esse tipo de proteção no ano de 2010, um aumento de 5,86% na comparação com 2009, quando 6.926 carros foram blindados. De acordo ainda dados da pesquisa, outras cidades têm se destacado fora do eixo Rio-São Paulo. O Paraná, por exemplo, é terceiro estado com o maior número de carros blindados em 2011, com uma média mensal de 25 automóveis blindados por mês. Só em Curitiba são 20 carros por mês.
O Brasil tem a terceira maior frota de carros blindados do mundo, atrás apenas da Colômbia e México. Para quem pensa em adquirir um veículo blindado, é importante conhecer algumas dicas:
1. É recomendável fazer um curso de direção defensiva ao se adquirir um blindado. Nestes cursos aprende-se como fazer manobras rápidas e fugir de um possível assalto ou sequestro. A BMW oferece o Driver Training Protection com duração de um dia e o Centro de Pilotagem Roberto Manzini (11 5667 4343) ministra o Curso de Proteção para Executivos em dois dias.
2. O proprietário de um carro blindado também deve ficar atento à manutenção. Como são acrescidos entre 120 e 150 quilos ao peso total, componentes como freios e suspensão têm sua vida útil diminuída. Desta forma as trocas devem ocorrer em um intervalo menor de tempo. Naturalmente, em uma frota de quase 15 mil blindados, não faltam ofertas de usados. Jornais como o Estado de São Paulo até já incluíram uma seção específica para os modelos em seus classificados. Um blindado usado é uma boa opção para quem não quer investir até o dobro do valor do carro na blindagem. Veículos com um ano de uso são encontrados com preços bastante atraentes frente a um 0 km.
1. É recomendável fazer um curso de direção defensiva ao se adquirir um blindado. Nestes cursos aprende-se como fazer manobras rápidas e fugir de um possível assalto ou sequestro. A BMW oferece o Driver Training Protection com duração de um dia e o Centro de Pilotagem Roberto Manzini (11 5667 4343) ministra o Curso de Proteção para Executivos em dois dias.
2. O proprietário de um carro blindado também deve ficar atento à manutenção. Como são acrescidos entre 120 e 150 quilos ao peso total, componentes como freios e suspensão têm sua vida útil diminuída. Desta forma as trocas devem ocorrer em um intervalo menor de tempo. Naturalmente, em uma frota de quase 15 mil blindados, não faltam ofertas de usados. Jornais como o Estado de São Paulo até já incluíram uma seção específica para os modelos em seus classificados. Um blindado usado é uma boa opção para quem não quer investir até o dobro do valor do carro na blindagem. Veículos com um ano de uso são encontrados com preços bastante atraentes frente a um 0 km.
Importante ainda:
- Todo veículo blindado deve ser registrado nas secretarias estaduais de Segurança Pública. Se o carro não possuir o documento à parte, você deverá providenciá-lo.
- Todo veículo blindado deve ser registrado nas secretarias estaduais de Segurança Pública. Se o carro não possuir o documento à parte, você deverá providenciá-lo.
- Certifique-se de que a empresa blindadora ainda existe, visto que não é difícil nesse ramo algumas empresas fecharem de uma hora para outra.
- Verifique há quanto tempo à blindagem foi feita. Não vale a pena comprar um carro com serviço realizado há mais de cinco anos, pois o material e as técnicas de proteção evoluíram muito neste período. Veja também se todas as revisões do serviço foram feitas.
- Exija sempre o certificado da blindadora, com nome da empresa, nível de proteção prometido e data em que o serviço foi executado.
- Carroceria - Verifique pneus, colunas, ancoragem do cinto de segurança, maçanetas, retrovisores externos, divisão entre motor e cabine, porta-malas e banco traseiro.
- Vedação e acabamento - Confira as borrachas e se não há peças internas soltas.
- Mecânica - Molas, amortecedores e pastilhas podem estar desgastados devido ao aumento de peso.
- Vidro Elétrico - Apesar de quase nunca se abrir o vidro, verifique se eles sobem e descem normalmente.
- Vidros - Bolhas e descascados não podem passar de 1 cm³. Trincas de até 5 cm não comprometem.
-Vidros deslaminados e esbranquiçados exigem troca.
fonte: Portal Alpini
fonte: Portal Alpini
sábado, 27 de agosto de 2011
Logística trabalha para encurtar caminhos e baratear processos
O profissional que atua em logística desvenda os caminhos do transporte e do armazenamento de produtos de forma econômica e segura para as empresas. Seu principal objetivo é reduzir custos e trazer agilidade ao transporte de produtos e pessoas. Segundo especialistas, é uma das profissões do futuro. O tema vem sendo discutido por estudantes de toda região no 5º Desafio de Redação, concurso literário promovido pelo Diário.
Ricardo Molitzaz, 50 anos, trabalha no setor há 30. "Queria ser bombeiro quando era criança." Aos 17 anos, Molitzaz quis ser dentista. Inscreveu-se em vestibulares para odontologia, mas como tinha amigos que pretendiam fazer engenharia, resolveu tentar também. "Na verdade, não sabia o que queria. Ingressei na engenharia e me esqueci do sonho de ser dentista."
Ainda na faculdade, Molitzaz começou a trabalhar em multinacional norte-americana na área de navegação. "Não conhecia nada do setor. Tudo o que sabia de navios era que eles passavam no mar do Guarujá enquanto eu surfava." Mas ele falava inglês, o que era um grande diferencial para a época, e foi ali que começou a se apaixonar pela profissão.
Molitzaz largou a faculdade de engenharia, mas aos 32 anos e já como diretor de logística de uma grande empresa, resolveu que deveria fazer graduação. "Fiz Direito e depois MBA em Logística Empresarial."
A multiformação trouxe visão diferente da vida e do trabalho. "A logística está em tudo. Quando você acorda de manhã e toma banho antes de vestir a roupa, escolhe a logística do seu dia. É assim com tudo na vida, inclusive com as empresas."
Os salários no setor variam muito. Na indústria automobilística, por exemplo, os ganhos iniciais podem chegar a R$ 2.700. Já na área portuária, o valor é mais baixo: R$ 1.500.
Rafael José Ferreira Giuliani, 23 anos, formou-se tecnólogo em logística em 2009. Fez curso técnico antes de ingressar na graduação, motivado pelo trabalho. "Não sabia que fazia logística, só depois foram me explicar."
Hoje Giuliani atua em empresa de transporte aéreo. Iniciou a carreira coordenando os processos de importação e exportação de turbinas de aeronaves. Hoje, como analista de compras, é responsável por contratar fretes internacionais. "Inglês é essencial e, se possível, é interessante conhecer outros idiomas."
Para quem quer se arriscar na área, a dica é estudar bastante e ter pique. Segundo Molitzaz, o trabalho se estende a fins de semana e feriados. "O transporte acontece a qualquer hora e precisamos acompanhar", resumiu.
Fonte: Diário do Grande ABC
Ricardo Molitzaz, 50 anos, trabalha no setor há 30. "Queria ser bombeiro quando era criança." Aos 17 anos, Molitzaz quis ser dentista. Inscreveu-se em vestibulares para odontologia, mas como tinha amigos que pretendiam fazer engenharia, resolveu tentar também. "Na verdade, não sabia o que queria. Ingressei na engenharia e me esqueci do sonho de ser dentista."
Ainda na faculdade, Molitzaz começou a trabalhar em multinacional norte-americana na área de navegação. "Não conhecia nada do setor. Tudo o que sabia de navios era que eles passavam no mar do Guarujá enquanto eu surfava." Mas ele falava inglês, o que era um grande diferencial para a época, e foi ali que começou a se apaixonar pela profissão.
Molitzaz largou a faculdade de engenharia, mas aos 32 anos e já como diretor de logística de uma grande empresa, resolveu que deveria fazer graduação. "Fiz Direito e depois MBA em Logística Empresarial."
A multiformação trouxe visão diferente da vida e do trabalho. "A logística está em tudo. Quando você acorda de manhã e toma banho antes de vestir a roupa, escolhe a logística do seu dia. É assim com tudo na vida, inclusive com as empresas."
Os salários no setor variam muito. Na indústria automobilística, por exemplo, os ganhos iniciais podem chegar a R$ 2.700. Já na área portuária, o valor é mais baixo: R$ 1.500.
Rafael José Ferreira Giuliani, 23 anos, formou-se tecnólogo em logística em 2009. Fez curso técnico antes de ingressar na graduação, motivado pelo trabalho. "Não sabia que fazia logística, só depois foram me explicar."
Hoje Giuliani atua em empresa de transporte aéreo. Iniciou a carreira coordenando os processos de importação e exportação de turbinas de aeronaves. Hoje, como analista de compras, é responsável por contratar fretes internacionais. "Inglês é essencial e, se possível, é interessante conhecer outros idiomas."
Para quem quer se arriscar na área, a dica é estudar bastante e ter pique. Segundo Molitzaz, o trabalho se estende a fins de semana e feriados. "O transporte acontece a qualquer hora e precisamos acompanhar", resumiu.
Fonte: Diário do Grande ABC
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
INSS começa a mudar a aposentadoria em dezembro
A fórmula para calcular a aposentadoria dos novos trabalhadores começa a mudar em dezembro. Nesta semana, o ministro da Previdência, Garibaldi Alves Filho, informou que o governo apresentará, ainda neste ano, proposta que substituirá o fator previdenciário. As alternativas estão em estudo. Entre elas, a que vai fazer o tempo de contribuição para o INSS chegar a quase 50 anos.
A iniciativa considera a fórmula 95/105, que é a soma da idade e das contribuições dos segurados. A idade mínima também não é uma saída descartada pelo governo.
“Ainda não há uma definição do que irá substituir o fator. Não pode haver uma eliminação pura e simples, é preciso achar uma alternativa melhor, mas que não deixe o governo desprotegido quanto à sua receita, que é fundamental para o pagamento dos benefícios”, explicou o ministro, após anunciar o resultado da arrecadação do Regime Geral de Previdência.
Garibaldi disse que a demora na definição da proposta ocorre por não tratar de debate interno, só do governo. O ministro lembrou que as discussões passam pela Casa Civil, Previdência, Fazenda e Planejamento. Aposentados e centrais sindicais também participam das negociações: “O governo precisa agora apresentar sua proposta”.
A iniciativa considera a fórmula 95/105, que é a soma da idade e das contribuições dos segurados. A idade mínima também não é uma saída descartada pelo governo.
“Ainda não há uma definição do que irá substituir o fator. Não pode haver uma eliminação pura e simples, é preciso achar uma alternativa melhor, mas que não deixe o governo desprotegido quanto à sua receita, que é fundamental para o pagamento dos benefícios”, explicou o ministro, após anunciar o resultado da arrecadação do Regime Geral de Previdência.
Garibaldi disse que a demora na definição da proposta ocorre por não tratar de debate interno, só do governo. O ministro lembrou que as discussões passam pela Casa Civil, Previdência, Fazenda e Planejamento. Aposentados e centrais sindicais também participam das negociações: “O governo precisa agora apresentar sua proposta”.
Fonte:
Previdência consome metade dos gastos do governo
Os órgãos públicos federais, considerando todos os ministérios, gastaram R$ 498,2 bilhões em 2010, o que corresponde a 13,6% de todas as riquezas que o país gerou no ano passado. Os gastos da Previdência Social, que é responsável pelo pagamento das aposentadorias, chegaram a R$ 267,6 bilhões ou 53,7% do total. Os dados constam de um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado na última quinta-feira (25).
O dinheiro utilizado pela Previdência vai mesmo para o bolso do brasileiro – e dos aposentados e pensionistas, sobretudo. O levantamento aponta que 96,1% dos recursos da Previdência vão para “outras despesas correntes”, 3,9% para o pagamento de servidores públicos e encargos sociais e apenas 0,1% são destinados para investimentos.
Só com aposentadorias e pensões constantes, a Previdência gastou no ano passado R$ 218,2 bilhões - R$ 165,9 bilhões para pagar aposentados da área urbana e R$ 52,3 bilhões para aqueles da zona rural. As aposentadorias especiais chegaram ao valor de R$ 7,2 bilhões e a BCP-LOAS (Benefício de Prestação Continuada à Pessoa Idosa e à Pessoa Portadora de Deficiência) pagou outros R$ 7,2 bilhões.
Cinco ministérios juntos receberam 95,4% de todos os recursos do governo para gasto social: Previdência Social, Saúde, Educação, Trabalho e Emprego e Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O Ministério da Saúde é o que aparece na segunda posição dos gastos, com R$ 67,3 bilhões. Depois vêm o Ministério do Trabalho e Emprego (R$ 46,8 bilhões), Ministério da Educação (R$ 54,2 bilhões) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (R$ 39,4 bilhões).
Outros destaques no gasto social do governo é o pagamento do Abono Salarial, no valor de R$ 8,8 bilhões, e do Seguro-Desemprego, R$ 19,2 bilhões, que estão sob a responsabilidade do Ministério do Trabalho. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que é responsável pelo pagamento do Bolsa Família, gastou R$ 13,5 bilhões com o programa do governo.
Além dos gastos fixos do governo com programas sociais, pagamento de benefícios ao trabalhador e aposentadorias, vale destacar também que 10,4% dos custos correspondem ao pagamento de funcionários. Significa dizer que o Planalto gastou R$ 52,2 bilhões para pagar servidores públicos no ano passado. Já os investimentos, como a compra de equipamentos, alcançaram apenas R$ 16 bilhões.
Fonte: Portal R7
O dinheiro utilizado pela Previdência vai mesmo para o bolso do brasileiro – e dos aposentados e pensionistas, sobretudo. O levantamento aponta que 96,1% dos recursos da Previdência vão para “outras despesas correntes”, 3,9% para o pagamento de servidores públicos e encargos sociais e apenas 0,1% são destinados para investimentos.
Só com aposentadorias e pensões constantes, a Previdência gastou no ano passado R$ 218,2 bilhões - R$ 165,9 bilhões para pagar aposentados da área urbana e R$ 52,3 bilhões para aqueles da zona rural. As aposentadorias especiais chegaram ao valor de R$ 7,2 bilhões e a BCP-LOAS (Benefício de Prestação Continuada à Pessoa Idosa e à Pessoa Portadora de Deficiência) pagou outros R$ 7,2 bilhões.
Cinco ministérios juntos receberam 95,4% de todos os recursos do governo para gasto social: Previdência Social, Saúde, Educação, Trabalho e Emprego e Desenvolvimento Social e Combate à Fome. O Ministério da Saúde é o que aparece na segunda posição dos gastos, com R$ 67,3 bilhões. Depois vêm o Ministério do Trabalho e Emprego (R$ 46,8 bilhões), Ministério da Educação (R$ 54,2 bilhões) e Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (R$ 39,4 bilhões).
Outros destaques no gasto social do governo é o pagamento do Abono Salarial, no valor de R$ 8,8 bilhões, e do Seguro-Desemprego, R$ 19,2 bilhões, que estão sob a responsabilidade do Ministério do Trabalho. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, que é responsável pelo pagamento do Bolsa Família, gastou R$ 13,5 bilhões com o programa do governo.
Além dos gastos fixos do governo com programas sociais, pagamento de benefícios ao trabalhador e aposentadorias, vale destacar também que 10,4% dos custos correspondem ao pagamento de funcionários. Significa dizer que o Planalto gastou R$ 52,2 bilhões para pagar servidores públicos no ano passado. Já os investimentos, como a compra de equipamentos, alcançaram apenas R$ 16 bilhões.
Fonte: Portal R7
O valor de um profissional bem qualificado
O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e por isso, todo profissional precisa estar preparado para os desafios constantes nas carreiras e com respostas rápidas às necessidades das organizações em que trabalham ou que a que se propõem a trabalhar.
Considerando este cenário, a qualificação profissional é o principal ponto para quebrar a barreira do mercado e garantir oportunidades no mercado de trabalho.
A qualificação profissional é feita através de cursos e programas de formação, que profissionalizam e qualificam o trabalhador de acordo com a sua função. Essa capacitação é fundamental para quem busca emprego ou até mesmo promoção.
Hoje, qualificar-se ou capacitar-se para uma determinada função ou tarefa é requisito indispensável para selecionadores que buscam profissionais preparados para enfrentar o novo mercado de trabalho que surge a cada nova crise, a cada novidade tecnológica. Entretanto, essa qualificação exigida não é apenas ter no diploma cursos reconhecidos por renomadas instituições, inglês fluente e ampla experiência. Além dessa capacitação necessária, manter-se atualizado também é essencial para um bom profissional. E é preciso considerar que o mercado de trabalho está em busca de profissionais que tenham competências técnicas e também habilidades humanas.
As empresas querem profissionais multidisciplinares, com visão ampla do mundo e bagagem cultural. É certo que os profissionais de recrutamento e seleção analisam muito bem as características pessoais. Qualidades como comprometimento e flexibilidade não são e sequer devem ser destacadas em currículo, mas são observadas e descobertas por selecionadores ao decorrer das diversas análises da entrevista.
Portanto, está na hora de analisar melhor o que realmente o mercado entende ao falar de qualificação profissional. E é bom lembrar, o mercado de trabalho é para o profissional bem qualificado.
Fonte: Portal Administradores
Considerando este cenário, a qualificação profissional é o principal ponto para quebrar a barreira do mercado e garantir oportunidades no mercado de trabalho.
A qualificação profissional é feita através de cursos e programas de formação, que profissionalizam e qualificam o trabalhador de acordo com a sua função. Essa capacitação é fundamental para quem busca emprego ou até mesmo promoção.
Hoje, qualificar-se ou capacitar-se para uma determinada função ou tarefa é requisito indispensável para selecionadores que buscam profissionais preparados para enfrentar o novo mercado de trabalho que surge a cada nova crise, a cada novidade tecnológica. Entretanto, essa qualificação exigida não é apenas ter no diploma cursos reconhecidos por renomadas instituições, inglês fluente e ampla experiência. Além dessa capacitação necessária, manter-se atualizado também é essencial para um bom profissional. E é preciso considerar que o mercado de trabalho está em busca de profissionais que tenham competências técnicas e também habilidades humanas.
As empresas querem profissionais multidisciplinares, com visão ampla do mundo e bagagem cultural. É certo que os profissionais de recrutamento e seleção analisam muito bem as características pessoais. Qualidades como comprometimento e flexibilidade não são e sequer devem ser destacadas em currículo, mas são observadas e descobertas por selecionadores ao decorrer das diversas análises da entrevista.
Portanto, está na hora de analisar melhor o que realmente o mercado entende ao falar de qualificação profissional. E é bom lembrar, o mercado de trabalho é para o profissional bem qualificado.
Fonte: Portal Administradores
Logística é uma das principais soluções para a redução de custos no Brasil
Por Rodrigo Otaviano Vilaça – presidente da ASLOG
A importância da logística tem aumentado consideravelmente em praticamente todos os setores. O seu crescimento contínuo tem demonstrado grande força no nosso país, principalmente no que se refere ao gerenciamento do tempo e dos recursos necessários para a produção e movimentação. Neste novo cenário da economia mundial pós-crise, as atividades que envolvem a logística têm desenvolvido um papel fundamental para a redução dos custos e para o aumento da competitividade entre as empresas.
Graças à nova cultura das companhias - as quais perceberam que o trabalho logístico, visando à redução dos custos, é uma fonte de agregação de valor aos produtos e serviços -, a tendência do setor para os próximos anos é o crescimento cada vez mais acelerado. Contudo, embora o Brasil esteja evoluindo, ainda tem um caminho longo a percorrer. Seu modelo logístico ainda está excessivamente focado no modal rodoviário, que corresponde a até 65% de todo o volume transportado, além de ser o segundo mais caro, perdendo somente para o aéreo. Esse custo é agravado, ainda, pelo precário estado de conservação das estradas.
Sabemos que é necessária a intermodalidade dos modais de transporte para que tenhamos mais eficácia na atividade logística no Brasil. É preciso mais defesa e mais pró-ação, por exemplo, no modal ferroviário, assim como nos demais. Por outro lado, também é notório que, desde que assumiram a concessão das malhas ferroviárias, as transportadoras de cargas mudaram o cenário do setor, que passava por completa estagnação. A participação das ferrovias na matriz de transportes do Brasil passou de 19%, em 1999, para 30%, em 2009, sendo que a referência internacional nos desafia a atingir o índice de 42%.
A grande benfeitora dessa nova estatística é a iniciativa privada. Para se ter uma idéia, o governo federal deixou de acumular umdéficit de R$ 3,8 bilhões, acumulado nos dez anos que antecederam à desestatização. Atualmente, a União recebe das concessionárias R$ 300 milhões/ano pela concessão e arrendamento, além de R$ 300 milhões que as empresas recolhem para a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Isso significa uma receita anual de R$ 600 milhões, sem considerar os tributos federais, estaduais e municipais que, somente em 2003, totalizaram R$ 350 milhões.
Porém, para que o crescimento da logística não sofra interrupção é preciso que alguns entraves, ameaçadores do seu desenvolvimento, sejam solucionados. Um exemplo é o desafio dos profissionais de apoio às atividades principais das empresas, ligando os pontos fornecedores aos clientes finais. As empresas tendem a trabalhar de uma forma bastante enxuta no que se refere a estoques e movimentações, zelando sempre pela redução de custos e pela obtenção de excelência no atendimento aos clientes. Estamos falando da ausência de qualificação da mão-de-obra, um gargalo do setor que, urgentemente, deve ser solucionado.
A grande lição é que investir em pessoas, no seu desenvolvimento e na retenção do conhecimento é um diferencial competitivo valioso e que jamais deve ser desconsiderado. Ignorar e não utilizar o conhecimento instalado dentro da organização é um grande erro estratégico. A organização deve, contudo, proporcionar formação intelectual para o funcionário, deve torná-lo capacitado a exercer a função com competência. Deve valorizá-lo, sendo deferente com seus direitos e incentivando a sua capacitação.
Desta forma, o colaborador interno trabalhará feliz, motivado, com comprometimento, com competência e o melhor: será fiel à empresa, ao seu produto e à sua movimentação. A Associação Brasileira de Logística – ASLOG tem se preocupado fortemente com esta questão! Além de oferecermos cursos e trabalharmos em parceria com várias organizações que visam à capacitação, também estamos com um Projeto de Lei (PL) tramitando na Câmara Federal, para designarmos todo dia 6 de junho o “Dia Nacional do Profissional de Logística”. Uma forma justa de homenagearmos os profissionais deste setor.
A logística, sendo a arte de comprar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto/serviço na hora e no lugar certo, ao menor custo possível e da maneira mais inteligente e produtiva, merece que todos os envolvidos no setor recebam nossos gratos cumprimentos, pois reconhecemos que fazem da atividade uma potência e esperança mundial.
A importância da logística tem aumentado consideravelmente em praticamente todos os setores. O seu crescimento contínuo tem demonstrado grande força no nosso país, principalmente no que se refere ao gerenciamento do tempo e dos recursos necessários para a produção e movimentação. Neste novo cenário da economia mundial pós-crise, as atividades que envolvem a logística têm desenvolvido um papel fundamental para a redução dos custos e para o aumento da competitividade entre as empresas.
Graças à nova cultura das companhias - as quais perceberam que o trabalho logístico, visando à redução dos custos, é uma fonte de agregação de valor aos produtos e serviços -, a tendência do setor para os próximos anos é o crescimento cada vez mais acelerado. Contudo, embora o Brasil esteja evoluindo, ainda tem um caminho longo a percorrer. Seu modelo logístico ainda está excessivamente focado no modal rodoviário, que corresponde a até 65% de todo o volume transportado, além de ser o segundo mais caro, perdendo somente para o aéreo. Esse custo é agravado, ainda, pelo precário estado de conservação das estradas.
Sabemos que é necessária a intermodalidade dos modais de transporte para que tenhamos mais eficácia na atividade logística no Brasil. É preciso mais defesa e mais pró-ação, por exemplo, no modal ferroviário, assim como nos demais. Por outro lado, também é notório que, desde que assumiram a concessão das malhas ferroviárias, as transportadoras de cargas mudaram o cenário do setor, que passava por completa estagnação. A participação das ferrovias na matriz de transportes do Brasil passou de 19%, em 1999, para 30%, em 2009, sendo que a referência internacional nos desafia a atingir o índice de 42%.
A grande benfeitora dessa nova estatística é a iniciativa privada. Para se ter uma idéia, o governo federal deixou de acumular umdéficit de R$ 3,8 bilhões, acumulado nos dez anos que antecederam à desestatização. Atualmente, a União recebe das concessionárias R$ 300 milhões/ano pela concessão e arrendamento, além de R$ 300 milhões que as empresas recolhem para a CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico). Isso significa uma receita anual de R$ 600 milhões, sem considerar os tributos federais, estaduais e municipais que, somente em 2003, totalizaram R$ 350 milhões.
Porém, para que o crescimento da logística não sofra interrupção é preciso que alguns entraves, ameaçadores do seu desenvolvimento, sejam solucionados. Um exemplo é o desafio dos profissionais de apoio às atividades principais das empresas, ligando os pontos fornecedores aos clientes finais. As empresas tendem a trabalhar de uma forma bastante enxuta no que se refere a estoques e movimentações, zelando sempre pela redução de custos e pela obtenção de excelência no atendimento aos clientes. Estamos falando da ausência de qualificação da mão-de-obra, um gargalo do setor que, urgentemente, deve ser solucionado.
A grande lição é que investir em pessoas, no seu desenvolvimento e na retenção do conhecimento é um diferencial competitivo valioso e que jamais deve ser desconsiderado. Ignorar e não utilizar o conhecimento instalado dentro da organização é um grande erro estratégico. A organização deve, contudo, proporcionar formação intelectual para o funcionário, deve torná-lo capacitado a exercer a função com competência. Deve valorizá-lo, sendo deferente com seus direitos e incentivando a sua capacitação.
Desta forma, o colaborador interno trabalhará feliz, motivado, com comprometimento, com competência e o melhor: será fiel à empresa, ao seu produto e à sua movimentação. A Associação Brasileira de Logística – ASLOG tem se preocupado fortemente com esta questão! Além de oferecermos cursos e trabalharmos em parceria com várias organizações que visam à capacitação, também estamos com um Projeto de Lei (PL) tramitando na Câmara Federal, para designarmos todo dia 6 de junho o “Dia Nacional do Profissional de Logística”. Uma forma justa de homenagearmos os profissionais deste setor.
A logística, sendo a arte de comprar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto/serviço na hora e no lugar certo, ao menor custo possível e da maneira mais inteligente e produtiva, merece que todos os envolvidos no setor recebam nossos gratos cumprimentos, pois reconhecemos que fazem da atividade uma potência e esperança mundial.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Previdência para jovens é produto em alta no mercado
Cada vez mais, pais interessados em fazer um ‘pé de meia’ para os filhos têm aderido aos planos de previdência privada. Essa modalidade de investimento registrou no primeiro semestre deste ano avanço de 21,4% ante o mesmo período de 2010, aumento maior do que o do segmento empresarial (21,26%), por exemplo. E o custo para garantir recursos para o futuro dos pequenos parte de R$ 25 por mês.
Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), nos primeiros seis meses deste ano, o valor total das parcelas pagas passou de R$ 663 milhões para R$ 805 milhões no período, ou 3,23% do total do mercado. Dinheiro esse que os pais aplicam para assegurarem o pagamento da faculdade dos filhos, para ajudar na compra de um imóvel ou até fazer intercâmbio cultural.
São dois tipos de planos existentes no mercado: o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). A escolha por um ou outro vai depender se quem contrata faz a declaração do Imposto de Renda no modelo completo ou simplificado.
"No PGBL, é possível abater o Imposto de Renda, limitado a 12% da renda", diz Osvaldo Nascimento, vice-presidente da Fenaprevi.
Caso quem contrata já tenha obtido essa vantagem tributária no seu próprio plano de previdência privada e utilizado o limite de dedução de 12% ou faça a declaração de modo simplificado, deve preferir o VGBL, cujo imposto incide apenas sobre o ganho no momento do resgate.
Quanto mais cedo os pais começarem a investir, melhor. "Caso deixe os recursos aplicados durante 20 anos, ele pode se beneficiar de vantagens tributárias, como a tabela regressiva do Imposto de Renda. Quanto mais tempo deixar o dinheiro aplicado, menos imposto vai pagar. Em dez anos, por exemplo, passará a pagar 10% de IR", explica Álvaro Modernell, educador financeiro e sócio-fundador da Mais Ativos.
A outra forma de tributação - a tabela progressiva - é indicada apenas para quem vai resgatar o dinheiro aplicado no curto prazo.
Na hora de escolher o plano, é possível também escolher se seu rendimento será baseado apenas em aplicações em renda fixa ou também se irá incluir renda variável, que pode representar até 49% do total. O ideal é que seja composto de 30% a 40% de aplicações em renda variável.
"Essa porcentagem (de 30% a 40%) permite ganhos maiores. Caso o plano tenha apenas como base a renda fixa, pode render em torno de 10% ao ano, com a taxa básica de juros (Selic) em 12%. Caso agregue renda variável, em um período de dez anos esse rendimento pode dobrar. Deve-se olhar no longo prazo, pois em determinado ano a renda variável pode significar um rendimento negativo ", diz Nascimento, numa referência ao momento atual da Bolsa de Valores, que acumula perdas este ano.
A composição de renda fixa ou mista torna seu rendimento semelhante a fundos desse tipo no mercado, e maior do que o da caderneta de poupança, cujo ganho médio é de 6% ao ano.
Como a aplicação geralmente é de longo prazo, na hora de escolher é recomendável optar por uma instituição financeira sólida e que cobre taxas menores. Apesar dos produtos disponíveis no mercado oferecerem a possibilidade de pagamento em parcelas menores, Nascimento recomenda que ela seja de R$ 100 por mês. "Com este montante, é possível formar poupança significativa."
Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), nos primeiros seis meses deste ano, o valor total das parcelas pagas passou de R$ 663 milhões para R$ 805 milhões no período, ou 3,23% do total do mercado. Dinheiro esse que os pais aplicam para assegurarem o pagamento da faculdade dos filhos, para ajudar na compra de um imóvel ou até fazer intercâmbio cultural.
São dois tipos de planos existentes no mercado: o Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) e o Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL). A escolha por um ou outro vai depender se quem contrata faz a declaração do Imposto de Renda no modelo completo ou simplificado.
"No PGBL, é possível abater o Imposto de Renda, limitado a 12% da renda", diz Osvaldo Nascimento, vice-presidente da Fenaprevi.
Caso quem contrata já tenha obtido essa vantagem tributária no seu próprio plano de previdência privada e utilizado o limite de dedução de 12% ou faça a declaração de modo simplificado, deve preferir o VGBL, cujo imposto incide apenas sobre o ganho no momento do resgate.
Quanto mais cedo os pais começarem a investir, melhor. "Caso deixe os recursos aplicados durante 20 anos, ele pode se beneficiar de vantagens tributárias, como a tabela regressiva do Imposto de Renda. Quanto mais tempo deixar o dinheiro aplicado, menos imposto vai pagar. Em dez anos, por exemplo, passará a pagar 10% de IR", explica Álvaro Modernell, educador financeiro e sócio-fundador da Mais Ativos.
A outra forma de tributação - a tabela progressiva - é indicada apenas para quem vai resgatar o dinheiro aplicado no curto prazo.
Na hora de escolher o plano, é possível também escolher se seu rendimento será baseado apenas em aplicações em renda fixa ou também se irá incluir renda variável, que pode representar até 49% do total. O ideal é que seja composto de 30% a 40% de aplicações em renda variável.
"Essa porcentagem (de 30% a 40%) permite ganhos maiores. Caso o plano tenha apenas como base a renda fixa, pode render em torno de 10% ao ano, com a taxa básica de juros (Selic) em 12%. Caso agregue renda variável, em um período de dez anos esse rendimento pode dobrar. Deve-se olhar no longo prazo, pois em determinado ano a renda variável pode significar um rendimento negativo ", diz Nascimento, numa referência ao momento atual da Bolsa de Valores, que acumula perdas este ano.
A composição de renda fixa ou mista torna seu rendimento semelhante a fundos desse tipo no mercado, e maior do que o da caderneta de poupança, cujo ganho médio é de 6% ao ano.
Como a aplicação geralmente é de longo prazo, na hora de escolher é recomendável optar por uma instituição financeira sólida e que cobre taxas menores. Apesar dos produtos disponíveis no mercado oferecerem a possibilidade de pagamento em parcelas menores, Nascimento recomenda que ela seja de R$ 100 por mês. "Com este montante, é possível formar poupança significativa."
Fonte: O Estado de S. Paulo
Veja dicas para concurso do INSS
O edital do concurso para 2,5 vagas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve sair no mês que vem, segundo anunciou o ministro da Previdência, Garibaldi Filho, no Twitter. A colunista e consultora em concursos públicos, Lia Salgado, dá dicas para começar a estudar para a seleção desde já. "Quando sair o edital, será uma questão de fazer ajustes de pontos ou disciplinas incluídos ou excluídos", explica a especialista em concursos.
Lia usou como base o concurso anterior, realizado em 2008 pelo Cespe/UnB. "Precisa ter cuidado porque houve oito republicações desse edital, entrando e saindo matéria. Eles chegaram a colocar disciplinas como matemática financeira, estatística e AFO [Administração Financeira e Orçamentária], para analista, e atendimento e código do consumidor, para técnico", lembra ela. "Para um estudo antecipado, o mais prudente é se basear em matérias básicas, que mais seguramente vão cair, porque, quando chegar o edital, [a preparação para] essa parte estará avançada."
Com base no edital de 2008, as disciplinas básicas são: português, raciocínio lógico, informática e atualidades, tanto para técnico quanto para analista. "Sendo que, para técnico (nível médio), também entrou matemática", informa Lia. Além dessas matérias, foram cobradas para os dois cargos ética, noções de direito constitucional, administrativo e previdenciário. "Depois foi excluído o direito constitucional para o cargo de técnico", observa a colunista.
Para Lia, quem começar a estudar essas oito matérias terá boa vantagem em relação aos que vão iniciar a preparação só depois que o edital for publicado. No site do Cespe/UnB estão os detalhes do concurso de 2008 .
Como iniciar a preparação para concurso?
"Se você está começando agora sua preparação, sugiro que primeiro escolha a área que deseja -pode ser bancária, policial, fiscalização e outras. Ou saber se deseja fazer concurso só para sua formação específica. Isso vai definir o grupo de matérias básicas que precisa estudar para iniciar a preparação mesmo antes de um edital interessante ser publicado", explica a especialista.
Sobre a organização de horários, Lia sugere escrever junto aos dias do mês os compromissos fixos: horário de trabalho, de aula (se houver), etc. "Feito isso é mais fácil visualizar qual o tempo de que você realmente dispõe para estudar. Então, é a hora de distribuir as matérias básicas pela semana ou, se forem muitas, pela quinzena, de maneira a avançar com todas elas ao mesmo tempo, como se fosse um time."
É preciso estudar todos os dias?
A especialista acredita que "concurso público é maratona, e não corrida de velocidade". É preciso, segundo Lia, manter o ritmo e a continuidade, porque o candidato pode precisar estudar por muitos meses ou até anos. "Se fizer um plano de estudar todos os dias, todas as horas, o mais provável é que o corpo ou o emocional cobre um preço e você acabe não suportando a pressão e desista do seu projeto", adverte a colunista.
Lia aconselha o candidato a montar um plano mais equilibrado, com intervalos e atividade física, "ainda mais porque você quer prestar para a área policial, que inclui teste físico". A colunista dá como exemplo uma programação que vá das 9h ao meio-dia, das 14h às 17h, depois das 19h às 22h. "Assim, você irá estudar 9 horas por dia, com intervalos que vão garantir a qualidade do estudo", resume.
"Reserve um dia da semana para o lazer, sem culpa. Isso é que vai garantir que você recarregue as baterias, para seguir cada semana no estudo até conquistar a vaga", diz Lia.
Lia usou como base o concurso anterior, realizado em 2008 pelo Cespe/UnB. "Precisa ter cuidado porque houve oito republicações desse edital, entrando e saindo matéria. Eles chegaram a colocar disciplinas como matemática financeira, estatística e AFO [Administração Financeira e Orçamentária], para analista, e atendimento e código do consumidor, para técnico", lembra ela. "Para um estudo antecipado, o mais prudente é se basear em matérias básicas, que mais seguramente vão cair, porque, quando chegar o edital, [a preparação para] essa parte estará avançada."
Com base no edital de 2008, as disciplinas básicas são: português, raciocínio lógico, informática e atualidades, tanto para técnico quanto para analista. "Sendo que, para técnico (nível médio), também entrou matemática", informa Lia. Além dessas matérias, foram cobradas para os dois cargos ética, noções de direito constitucional, administrativo e previdenciário. "Depois foi excluído o direito constitucional para o cargo de técnico", observa a colunista.
Para Lia, quem começar a estudar essas oito matérias terá boa vantagem em relação aos que vão iniciar a preparação só depois que o edital for publicado. No site do Cespe/UnB estão os detalhes do concurso de 2008 .
Como iniciar a preparação para concurso?
"Se você está começando agora sua preparação, sugiro que primeiro escolha a área que deseja -pode ser bancária, policial, fiscalização e outras. Ou saber se deseja fazer concurso só para sua formação específica. Isso vai definir o grupo de matérias básicas que precisa estudar para iniciar a preparação mesmo antes de um edital interessante ser publicado", explica a especialista.
Sobre a organização de horários, Lia sugere escrever junto aos dias do mês os compromissos fixos: horário de trabalho, de aula (se houver), etc. "Feito isso é mais fácil visualizar qual o tempo de que você realmente dispõe para estudar. Então, é a hora de distribuir as matérias básicas pela semana ou, se forem muitas, pela quinzena, de maneira a avançar com todas elas ao mesmo tempo, como se fosse um time."
É preciso estudar todos os dias?
A especialista acredita que "concurso público é maratona, e não corrida de velocidade". É preciso, segundo Lia, manter o ritmo e a continuidade, porque o candidato pode precisar estudar por muitos meses ou até anos. "Se fizer um plano de estudar todos os dias, todas as horas, o mais provável é que o corpo ou o emocional cobre um preço e você acabe não suportando a pressão e desista do seu projeto", adverte a colunista.
Lia aconselha o candidato a montar um plano mais equilibrado, com intervalos e atividade física, "ainda mais porque você quer prestar para a área policial, que inclui teste físico". A colunista dá como exemplo uma programação que vá das 9h ao meio-dia, das 14h às 17h, depois das 19h às 22h. "Assim, você irá estudar 9 horas por dia, com intervalos que vão garantir a qualidade do estudo", resume.
"Reserve um dia da semana para o lazer, sem culpa. Isso é que vai garantir que você recarregue as baterias, para seguir cada semana no estudo até conquistar a vaga", diz Lia.
Fonte: Portal G1 e Comunicação Fatej
Previdência privada cresce 56,5% em junho, revela Fenaprevi
A arrecadação dos planos de previdência privada registrou crescimento de 56,5% em junho, na comparação com o mesmo mês do ano anterior. De acordo com dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida) divulgados na última segunda-feira (22), a arrecadação atingiu R$ 4,5 bilhões no sexto mês do ano.
Segundo a entidade, o aumento significativo dos investimentos em planos empresariais foi o destaque da arrecadação no sexto mês do ano. O levantamento mostra que foram efetuados aportes no valor de R$ 750 milhões nestes planos, um crescimento de 107% ante o arrecadado no mesmo mês de 2010.
Já os planos individuais tiveram alta de 50% e arrecadação de R$ 3,6 bilhões e os aportes nos planos para menores registraram R$ 140 milhões, acréscimo de 34%.
Para o presidente da Fenaprevi, Marco Antonio Rossi, a preocupação com a renda futura está se fixando na agenda dos brasileiros. “A expansão dos volumes de arrecadação mostra que a cultura de poupança de longo prazo já é uma realidade para os indivíduos, que estão aproveitando o aumento da renda para compor reservas”, afirma.
Acumulado do ano
Considerando os seis primeiros meses do ano, os planos de previdência privada arrecadaram R$ 24,9 bilhões, montante 25,6% superior a igual período do ano passado.
O VGBL mais uma vez se destacou, apresentando arrecadação de R$ 20,3 bilhões, após crescer 30% no período. O PGBL, por sua vez, registrou alta de 16,95%, para R$ 2,9 bilhões.
Quanto aos segmentos, os planos individuais foram os que mais cresceram no primeiros semestre de 2011 (26,5%), atingindo R$ 20,9 bilhões em arrecadação. Os planos para menores tiveram alta de 21,4%, com aportes de R$ 805 milhões. Já os planos empresariais arrecadaram R$ 3,1 bilhões no período, com alta de 21,2%.
Fonte: MSN
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
INSS respeita decisão do Supremo e revisa benefícios
O INSS (Instituto Nacional da Seguridade Social) divulgou a lista daqueles que terão os seus benefícios reajustados. Foram selecionados, para a análise, os benefícios com data de início no período de 5 de abril de 1991 a 31 de dezembro de 2003, que tiveram o salário-de-benefício limitado ao teto previdenciário na data da concessão bem como os benefícios deles decorrentes.
Em comunicado, o INSS, em parceria do Ministério da Fazenda e da Advocacia-Geral da União, reconheceu o direito à revisão do teto previdenciário, em respeito à decisão do Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário 564.354. "A revisão tem por objetivo a recomposição, nas datas das Emendas Constitucional 20/1998 e 41/2003, do valor dos benefícios limitados ao teto previdenciário na sua data de início", diz a nota.
O INSS antecipa que os benefícios com data de início anterior a 5 de abril de 1991 e posterior a 31 de dezembro de 2003 não têm direito a revisão, assim como aqueles com valor do salário-de-benefício não limitado ao teto previdenciário na data da concessão, os precedidos de benefícios com data de início anterior a 5 de abril de 1991; os de valor equivalente a um salário-mínimo; os assistenciais — Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas); e os concedido aos trabalhadores rurais.
Em comunicado, o INSS, em parceria do Ministério da Fazenda e da Advocacia-Geral da União, reconheceu o direito à revisão do teto previdenciário, em respeito à decisão do Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário 564.354. "A revisão tem por objetivo a recomposição, nas datas das Emendas Constitucional 20/1998 e 41/2003, do valor dos benefícios limitados ao teto previdenciário na sua data de início", diz a nota.
O INSS antecipa que os benefícios com data de início anterior a 5 de abril de 1991 e posterior a 31 de dezembro de 2003 não têm direito a revisão, assim como aqueles com valor do salário-de-benefício não limitado ao teto previdenciário na data da concessão, os precedidos de benefícios com data de início anterior a 5 de abril de 1991; os de valor equivalente a um salário-mínimo; os assistenciais — Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas); e os concedido aos trabalhadores rurais.
Fonte: Consultor Jurídico com informações da AI do INSS.
Mercado de previdência continua em expansão
O mercado de previdência complementar aberta fechou o semestre em forte expansão. Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi) apontam que volume de depósitos em planos de previdência cresceu 25,6% frente a igual intervalo de 2010 e bateu a marca de R$ 24,9 bilhões em novos depósitos.
Com o desempenho, a carteira de investimento do sistema (total de recursos das diversas modalidades de ativos) alcançou o patamar de R$ 243,5 bilhões, volume 23% maior que os R$ 197,9 bilhões registrados no primeiro semestre de 2010.
A expansão também foi vigorosa na análise de captação mensal. Em junho, o sistema arrecadou R$ 4,5 bilhões, volume 56,5% maior que o verificado em igual período do ano passado. "A preocupação com a renda futura está se fixando na agenda dos brasileiros. A expansão dos volumes de arrecadação mostra que a cultura de poupança de longo prazo já é uma realidade para os indivíduos, que estão aproveitando o aumento da renda para compor reservas", diz Marco Antonio Rossi, presidente da Fenaprevi e presidente do Grupo Bradesco Seguros.
Na análise por tipo de plano, o VGBL, foi o produto preferido dos participantes. A modalidade cresceu 30% no semestre, com arrecadação total de R$ 20,3 bilhões. Em junho os depósitos no produto somaram R$ 3,7 bilhões, 68,23% maior que o verificado no mesmo mês do ano anterior. Já o PGBL arrecadou, R$ 2,9 bilhões no acumulado de janeiro a junho, expansão de 16,95%. Em junho, o produto arrecadou R$ 496 milhões, crescimento de 24,7%. Os planos tradicionais totalizaram aportes de R$ 1,6 bilhão no semestre, apresentando leve queda de 2,3%
Com o desempenho, a carteira de investimento do sistema (total de recursos das diversas modalidades de ativos) alcançou o patamar de R$ 243,5 bilhões, volume 23% maior que os R$ 197,9 bilhões registrados no primeiro semestre de 2010.
A expansão também foi vigorosa na análise de captação mensal. Em junho, o sistema arrecadou R$ 4,5 bilhões, volume 56,5% maior que o verificado em igual período do ano passado. "A preocupação com a renda futura está se fixando na agenda dos brasileiros. A expansão dos volumes de arrecadação mostra que a cultura de poupança de longo prazo já é uma realidade para os indivíduos, que estão aproveitando o aumento da renda para compor reservas", diz Marco Antonio Rossi, presidente da Fenaprevi e presidente do Grupo Bradesco Seguros.
Na análise por tipo de plano, o VGBL, foi o produto preferido dos participantes. A modalidade cresceu 30% no semestre, com arrecadação total de R$ 20,3 bilhões. Em junho os depósitos no produto somaram R$ 3,7 bilhões, 68,23% maior que o verificado no mesmo mês do ano anterior. Já o PGBL arrecadou, R$ 2,9 bilhões no acumulado de janeiro a junho, expansão de 16,95%. Em junho, o produto arrecadou R$ 496 milhões, crescimento de 24,7%. Os planos tradicionais totalizaram aportes de R$ 1,6 bilhão no semestre, apresentando leve queda de 2,3%
Fonte: Fenaprevi
Homens investem mais em previdência privada
Procura por planos de previdência é maior entre a população masculina; nos últimos cinco anos também caiu a idade média de contratação entre os homens
A SulAmérica Previdência identificou, na sua base de clientes, o perfil do investidor que aposta na previdência privada para garantir seu futuro financeiro e constatou que os homens são maioria, representando 56,4% dos investidores do total da carteira da seguradora.
A predominância masculina se mantém em todas as categorias de produto da companhia. Nos planos segmentados, que incluem diversas opções de planos de previdência para pessoa física, os homens representam 56%. Dentro da linha de produtos Prestige, voltado para o público de alta renda, 71% dos investidores são do sexo masculino. No segmento empresarial, os homens representam 60% dos funcionários das empresas clientes e, nos planos para menores, nos quais a contratação é feita por um adulto responsável, os homens também são a maioria, com 52% do total de investidores.
A idade média de contratação de um plano de previdência é outro dado que chama a atenção. Enquanto em 2005 os homens começavam a investir com 40,7 anos, em 2010 essa idade já era de 35,5 anos. Além disso, esta população, ao definir o melhor investimento, opta pelos planos VGBL (30%) em vez do PGBL (27%), cenário inverso ao apresentado em 2005, quando os homens eram mais adeptos dos planos na modalidade PGBL (30% ante 26% no VGBL). “A modalidade PGBL é a melhor opção para pessoas que possuem maior renda pela sua característica de benefício fiscal. A opção VGBL atende a todas as classes sociais e com a ascensão da classe C o produto ganhou espaço e notoriedade”, explica a diretoria técnica de Vida e Previdência, Carolina de Molla.
As mulheres, porém, não ficam atrás. Hoje elas representam 43,6% da carteira de previdência, tem um perfil cada vez mais agressivo apostando em planos com renda variável em sua composição (54%), além de iniciarem suas contribuições cada vez mais cedo. Hoje a idade média é de 34,5 e em 2005 era de 39,8 anos. Além disso, as mulheres também preferem pelos planos na modalidade VGBL (24%) em vez do PGBL (19%), diferente de 2005, em que as mulheres tinham uma breve tendência a optar por planos PGBL (23% frente a 21% no VGBL).
“É interessante observar o perfil do investidor da nossa carteira. Os homens apresentam uma predisposição a investir em previdência privada e apresentam um histórico mais agressivo de investimento. As mulheres, porém, tem deixado de lado o perfil conservador e apostado em fundos de renda variável”, explica Carolina de Molla. “Aliar isso ao fato de que o investidor está procurando a previdência privada cada vez mais cedo nos permite desenhar iniciativas cada vez mais direcionadas a esta população”, finaliza a executiva.
A SulAmérica Previdência identificou, na sua base de clientes, o perfil do investidor que aposta na previdência privada para garantir seu futuro financeiro e constatou que os homens são maioria, representando 56,4% dos investidores do total da carteira da seguradora.
A predominância masculina se mantém em todas as categorias de produto da companhia. Nos planos segmentados, que incluem diversas opções de planos de previdência para pessoa física, os homens representam 56%. Dentro da linha de produtos Prestige, voltado para o público de alta renda, 71% dos investidores são do sexo masculino. No segmento empresarial, os homens representam 60% dos funcionários das empresas clientes e, nos planos para menores, nos quais a contratação é feita por um adulto responsável, os homens também são a maioria, com 52% do total de investidores.
A idade média de contratação de um plano de previdência é outro dado que chama a atenção. Enquanto em 2005 os homens começavam a investir com 40,7 anos, em 2010 essa idade já era de 35,5 anos. Além disso, esta população, ao definir o melhor investimento, opta pelos planos VGBL (30%) em vez do PGBL (27%), cenário inverso ao apresentado em 2005, quando os homens eram mais adeptos dos planos na modalidade PGBL (30% ante 26% no VGBL). “A modalidade PGBL é a melhor opção para pessoas que possuem maior renda pela sua característica de benefício fiscal. A opção VGBL atende a todas as classes sociais e com a ascensão da classe C o produto ganhou espaço e notoriedade”, explica a diretoria técnica de Vida e Previdência, Carolina de Molla.
As mulheres, porém, não ficam atrás. Hoje elas representam 43,6% da carteira de previdência, tem um perfil cada vez mais agressivo apostando em planos com renda variável em sua composição (54%), além de iniciarem suas contribuições cada vez mais cedo. Hoje a idade média é de 34,5 e em 2005 era de 39,8 anos. Além disso, as mulheres também preferem pelos planos na modalidade VGBL (24%) em vez do PGBL (19%), diferente de 2005, em que as mulheres tinham uma breve tendência a optar por planos PGBL (23% frente a 21% no VGBL).
“É interessante observar o perfil do investidor da nossa carteira. Os homens apresentam uma predisposição a investir em previdência privada e apresentam um histórico mais agressivo de investimento. As mulheres, porém, tem deixado de lado o perfil conservador e apostado em fundos de renda variável”, explica Carolina de Molla. “Aliar isso ao fato de que o investidor está procurando a previdência privada cada vez mais cedo nos permite desenhar iniciativas cada vez mais direcionadas a esta população”, finaliza a executiva.
Fonte: AI SulAmérica
Polícia Federal deve contratar até três mil agentes para a Copa
O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Roberto Trezza, afirmou na última quarta-feira (17) que a Polícia Federal (PF) pretende contratar três mil agentes de segurança até a Copa de 2014. O montante corresponde ao número de cargos atualmente vagos na corporação federal.
Trezza afirmou também que quatro mil agentes da PF devem receber treinamento na área de inteligência para atuar na prevenção a ataques terroristas durante o Mundial e a Olimpíada do Rio, em 2016.
“Temos como exemplo Nova York, quando a força de segurança reconheceu risco em um veículo parado na rua e evitou que um ataque terrorista fosse exitoso. Mais de quatro mil servidores deverão ser treinados até o Mundial, para que também tenham esse olhar”, afirmou Trezza durante seminário promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.
Além do reforço no efetivo policial, a recém-criada Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos deve iniciar em setembro uma vistoria nas 12 cidades-sede da Copa. O objetivo é identificar as necessidades específicas de cada local.
Fonte: Portal Copa 2014
Trezza afirmou também que quatro mil agentes da PF devem receber treinamento na área de inteligência para atuar na prevenção a ataques terroristas durante o Mundial e a Olimpíada do Rio, em 2016.
“Temos como exemplo Nova York, quando a força de segurança reconheceu risco em um veículo parado na rua e evitou que um ataque terrorista fosse exitoso. Mais de quatro mil servidores deverão ser treinados até o Mundial, para que também tenham esse olhar”, afirmou Trezza durante seminário promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília.
Além do reforço no efetivo policial, a recém-criada Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos deve iniciar em setembro uma vistoria nas 12 cidades-sede da Copa. O objetivo é identificar as necessidades específicas de cada local.
Fonte: Portal Copa 2014
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Benefícios previdenciários são estendidos
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou a extensão do pagamento do salário-maternidade além do prazo de licença previsto de até seis meses no caso de a gestação ser de alto risco, dentre várias matérias de caráter previdenciário que beneficiam diretamente a mulher e, em alguns casos específicos, a trabalhadora doméstica. As propostas, agora, seguem para apreciação da Câmara.
Outra proposta aprovada garante à viúva o direito de pensão caso o marido tenha sido aposentado por incapacidade e tido pelo menos 15 anos de contribuição à Previdência, o que, hoje, não é previsto em lei.
No caso do pagamento do salário-maternidade às mães de prematuros extremos, o benefício será pago inclusive às empregadas domésticas, durante todo o período necessário ao acompanhamento hospitalar do recém-nascido, mesmo que ultrapasse o período da licença-maternidade. O valor a ser recebido terá como base o salário de contribuição à Previdência Social. Em caráter terminativo na comissão, os senadores aprovaram a extensão do pagamento do salário-família aos empregados domésticos. O financiamento virá do aumento da alíquota de contribuição do empregador, à Previdência, de 12% para 15%.
Ela também destacou que, de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) de 2009, os empregados domésticos com Carteira de Trabalho assinada somam 1,99 milhão. Na informalidade, segundo a senadora, o total de trabalhadores domésticos é 7,22 milhões, dos quais 93% mulheres. Terão direito ao salário-família aqueles cujo salário for, no máximo, R$ 862,11.
Fonte: Marcos Chagas (Agência Brasil)
Outra proposta aprovada garante à viúva o direito de pensão caso o marido tenha sido aposentado por incapacidade e tido pelo menos 15 anos de contribuição à Previdência, o que, hoje, não é previsto em lei.
No caso do pagamento do salário-maternidade às mães de prematuros extremos, o benefício será pago inclusive às empregadas domésticas, durante todo o período necessário ao acompanhamento hospitalar do recém-nascido, mesmo que ultrapasse o período da licença-maternidade. O valor a ser recebido terá como base o salário de contribuição à Previdência Social. Em caráter terminativo na comissão, os senadores aprovaram a extensão do pagamento do salário-família aos empregados domésticos. O financiamento virá do aumento da alíquota de contribuição do empregador, à Previdência, de 12% para 15%.
Ela também destacou que, de acordo com a Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) de 2009, os empregados domésticos com Carteira de Trabalho assinada somam 1,99 milhão. Na informalidade, segundo a senadora, o total de trabalhadores domésticos é 7,22 milhões, dos quais 93% mulheres. Terão direito ao salário-família aqueles cujo salário for, no máximo, R$ 862,11.
Fonte: Marcos Chagas (Agência Brasil)
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Garibaldi vê alternativa ao fator previdenciário
O Fator Previdenciário tem apresentado efeito maior em reduzir o benefício do que em adiar a aposentadoria. Ao fazer essa constatação, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, enumerou algumas propostas que estão sendo debatidas para substituir o Fator Previdenciário.
A primeira que ele citou foi a implantação de uma idade mínima progressiva. A nova idade mínima, segundo o ministro, começaria com um valor pouco acima da média atual de idade de aposentadoria e aumentaria um ano a cada dois anos, até chegar aos 65 anos de idade. Outra alternativa seria a definição da idade mínima de 65 anos para quem entrar no mercado de trabalho e a aplicação da fórmula 85/95 para os atuais, aumentando progressivamente.
A terceira proposta em estudo, completou Garibaldi Alves Filho, é aumentar o tempo de contribuição, de forma progressiva, até chegar aos 42 anos. O ministro explicou que, se essa fórmula for adotada, o trabalhador poderá se aposentar três anos antes, com desconto, ou até cinco anos depois, com bônus.
Desde a sua implantação, o Fator Previdenciário reduziu em R$ 31 bilhões as despesas da previdência. Garibaldi Alves revelou que, apenas em 2011, está sendo esperada uma economia de R$ 9 bilhões. As informações do ministro foram transmitidas durante palestra que ele realizou para empresários de Minas Gerais em evento organizado na tarde da última sexta-feira (19) pelo grupo VB Comunicação, em Nova Lima (MG).
O pronunciamento do ministro foi transmitido ao vivo pelo seu twitter (@garibaldifilho). Ele encerrou a palestra falando sobre sua missão na Previdência. "Estou lá para servir, para consertar, para tentar melhorar: não estou no ministério para ser servido. Quero um dia dizer que fui digno de ser chamado de político, de homem público".
Fonte: Tribuna do Norte
Valor de atrasado está indefinido para aposentado do INSS
Terão direito ao pagamento 131.161 segurados que a Previdência identificou algum passivo a ser pago. Os atrasados são as diferenças não pagas nos cinco anos anteriores ao pedido de correção. O pagamento será escalonado e depende do valor a que o aposentado tem direito.
Conforme o Ministério da Previdência Social, os beneficiários ainda serão informados. Entretanto, até a última quinta-feira (18) ainda não havia sido definida a forma como os segurados serão avisados, se pelo telefone, por meio do site ou no extrato de pagamento mensal.
Paulo Patrezze, especialista em Direito Tributário e Administrativo, aconselha o aposentado a aguardar o aviso do governo antes de acionar a Justiça, caso ache que tem direito aos atrasados e não recebeu o dinheiro. "O conselho é tentar resolver administrativamente antes e buscar orientação de um advogado, a quem caberá orientar o aposentado", explica o advogado. Entrar na Justiça é aconselhável, orienta Patrezze, somente depois de esgotadas as possibilidades.
Aposentado no ano de 2003, Onofre José Martins, 64 anos, não sabe se tem direito a receber o benefício atrasado. "Ganho dois salários e pretendo esperar para ver se vem algum dinheiro a mais", diz.
Pelo menos por enquanto a dúvida de Onofre Martins deve continuar. A assessoria do INSS confirmou na última quinta, por telefone, que ainda não tem a data certa de quando irá avisar os segurados a respeito dos atrasados.
É este o programa de início dos pagamentos: até R$ 6 mil (31 de outubro de 2011), de R$ 5 mil a R$ 15 mil (31 de maio de 2012), de R$ 15 mil a R$ 19 mil (30 de novembro de 2012) e acima de R$ 19 mil (31 de janeiro de 2013).
Jornal a Cidade/ Luciene Garcia
domingo, 21 de agosto de 2011
Aposentados e pensionistas com 60 anos poderão ficar isentos de Imposto de Renda
Os aposentados e pensionistas pelo Regime Geral de Previdência Social poderão deixar de pagar o Imposto de Renda a partir do mês em que completarem 60 anos.
A proposta apresentada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), aprovada no dia 17, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), será agora analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, em seguida, encaminhada para votação na Câmara dos Deputados.
O projeto de lei altera a legislação do Imposto de Renda para prever o benefício. Segundo a parlamentar gaúcha, o objetivo é "contribuir para minimizar a perda dos aposentados e pensionistas, que têm visto seus rendimentos sendo achatados ano a ano".
Ao justificar a necessidade do projeto, a senadora progressista explica que o reajuste do salário mínimo tem sido sistematicamente maior que o dos benefícios da Previdência.
O resultado, segundo ela, é que, atualmente, "nada menos que 69% dos benefícios já estão nivelados pelo piso e, em poucos anos, "todos eles estarão valorados, no piso, pelo salário mínimo".
Fonte: JB/Ana Ramallho
A proposta apresentada pela senadora Ana Amélia (PP-RS), aprovada no dia 17, pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), será agora analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e, em seguida, encaminhada para votação na Câmara dos Deputados.
O projeto de lei altera a legislação do Imposto de Renda para prever o benefício. Segundo a parlamentar gaúcha, o objetivo é "contribuir para minimizar a perda dos aposentados e pensionistas, que têm visto seus rendimentos sendo achatados ano a ano".
Ao justificar a necessidade do projeto, a senadora progressista explica que o reajuste do salário mínimo tem sido sistematicamente maior que o dos benefícios da Previdência.
O resultado, segundo ela, é que, atualmente, "nada menos que 69% dos benefícios já estão nivelados pelo piso e, em poucos anos, "todos eles estarão valorados, no piso, pelo salário mínimo".
Fonte: JB/Ana Ramallho
sábado, 20 de agosto de 2011
Como funciona a tecnologia biométrica?
Biometria é o estudo estatístico das características físicas ou comportamentais dos seres vivos. Recentemente este termo também foi associado à medida de características físicas ou comportamentais das pessoas como forma de identificá-las unicamente. Hoje a biometria é usada na identificação criminal, controle de acesso, etc.
Os sistemas chamados biométricos podem basear o seu funcionamento em características de diversas partes do corpo humano, por exemplo: os olhos, a palma da mão, as digitais do dedo, a retina ou íris dos olhos. A premissa em que se fundamentam é a de que cada indivíduo é único e possuí características físicas e de comportamento (a voz, a maneira de andar, etc.) distintas.
Em geral, a identificação por DNA não é considerada, ainda, uma tecnologia biométrica de reconhecimento, principalmente por não ser ainda um processo automatizado (demora algumas horas para se criar uma identificação por DNA).
No Brasil, até abril de 2012, a Justiça Eleitoral brasileira espera ter recadastrado cerca de 10 milhões de eleitores para que estes sejam identificados por meio das impressões digitais já nas próximas eleições municipais. E para esclarecer as principais dúvidas dos cidadãos quanto à nova tecnologia e o recadastramento biométrico de eleitores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agregou ao site da Urna Eletrônica todas as informações pertinentes à biometria.
Em geral, a identificação por DNA não é considerada, ainda, uma tecnologia biométrica de reconhecimento, principalmente por não ser ainda um processo automatizado (demora algumas horas para se criar uma identificação por DNA).
No Brasil, até abril de 2012, a Justiça Eleitoral brasileira espera ter recadastrado cerca de 10 milhões de eleitores para que estes sejam identificados por meio das impressões digitais já nas próximas eleições municipais. E para esclarecer as principais dúvidas dos cidadãos quanto à nova tecnologia e o recadastramento biométrico de eleitores, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) agregou ao site da Urna Eletrônica todas as informações pertinentes à biometria.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Sonho do ensino superior entra de vez na cesta de consumo do brasileiro
No Brasil, a expansão do ensino superior privado se apresenta com uma dinâmica muito peculiar, que está relacionada ao próprio desenvolvimento do país. Com o crescimento da economia e a ampliação da chamada classe C, o sonho do ensino superior entra de vez na cesta de consumo do brasileiro, afirmou a docente da Faculdade de Educação (FE), Helena Maria Sant'Ana Sampaio, especializada em ensino superior privado.
Helena Sant'Ana participou, na quarta-feira (18), do Seminário “Ensino superior privado: transformações e perspectivas”, promovido pelo Centro de Estudos Avançados (CEAV) da Unicamp.
“Já existe uma tradição de ensino superior privado no país e isso distingue o caso brasileiro de outros países onde estamos passando por esse processo de mercantilização da educação superior. Há uma grande concorrência entre as entidades privadas e os valores das mensalidades despencaram. Tem uma conjuntura nacional favorável aliada ao um fenômeno de âmbito mundial”, explicou.
A docente e pesquisadora, recém-contratada pela Unicamp, contribuiu para a formação nos anos 90 de um núcleo de ensino superior na Universidade de São Paulo (USP). “Eu estou chegando agora. É uma grande satisfação poder aproximar essa produção com a Unicamp. Houve uma confluência de interesses nessa área”, disse, sobre a sua participação no Grupo de Estudos em Ensino Superior (GEES), do CEAV.
O Seminário ministrado por Helena tratou das principais transformações do setor privado de ensino superior e a sua relação com o Estado, por meio das legislações específicas na área. Ela também analisou o mercado no país e qualidade do ensino superior privado.
“O setor privado no Brasil sempre foi muito heterogêneo, inclusive do ponto de vista da qualidade. Algumas instituições que você chama de elite ainda se mantêm com um desempenho de razoável a bom. O que está aparecendo agora nessas novas instituições, nessas grandes redes, é o chamado ‘arroz com feijão’. Elas não são as piores dentre as privadas e também não são as melhores”, afirmou.
Ainda de acordo com Sant'Ana, desde a década de 70 o setor assumiu, no país, a função de complementaridade com o sistema público de ensino superior. Em 1979, conta, o setor privado, com predomínio de instituições particulares laicas, já respondia por mais de 60% do total de matrículas. Embora tivesse crescido no período, o setor público não o fez com a mesma intensidade e velocidade. “Ao optar pelo modelo de universidade, de ensino e pesquisa, os setores público e privado, de certo modo, passaram a dividir funções no sistema de ensino superior, instaurando, desde então, uma relação de complementaridade entre ambos”, confirmou.
A pesquisadora disse que a grande expansão do setor privado ocorreu entre os anos de 1960 e 1980 e teve como moldura legal a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), de 1961. A LDB reconhecia a organização do sistema em moldes não universitários, o que favoreceu a expansão de escolas superiores isoladas, justificou. Por outro lado, a lei instituía mecanismos burocráticos de controle na relação do ensino superior com o mercado que, àquela época, pressionava fortemente por mais vagas no sistema.
Fonte: Unicamp/Sílvio Anunciação
“Já existe uma tradição de ensino superior privado no país e isso distingue o caso brasileiro de outros países onde estamos passando por esse processo de mercantilização da educação superior. Há uma grande concorrência entre as entidades privadas e os valores das mensalidades despencaram. Tem uma conjuntura nacional favorável aliada ao um fenômeno de âmbito mundial”, explicou.
A docente e pesquisadora, recém-contratada pela Unicamp, contribuiu para a formação nos anos 90 de um núcleo de ensino superior na Universidade de São Paulo (USP). “Eu estou chegando agora. É uma grande satisfação poder aproximar essa produção com a Unicamp. Houve uma confluência de interesses nessa área”, disse, sobre a sua participação no Grupo de Estudos em Ensino Superior (GEES), do CEAV.
O Seminário ministrado por Helena tratou das principais transformações do setor privado de ensino superior e a sua relação com o Estado, por meio das legislações específicas na área. Ela também analisou o mercado no país e qualidade do ensino superior privado.
“O setor privado no Brasil sempre foi muito heterogêneo, inclusive do ponto de vista da qualidade. Algumas instituições que você chama de elite ainda se mantêm com um desempenho de razoável a bom. O que está aparecendo agora nessas novas instituições, nessas grandes redes, é o chamado ‘arroz com feijão’. Elas não são as piores dentre as privadas e também não são as melhores”, afirmou.
Ainda de acordo com Sant'Ana, desde a década de 70 o setor assumiu, no país, a função de complementaridade com o sistema público de ensino superior. Em 1979, conta, o setor privado, com predomínio de instituições particulares laicas, já respondia por mais de 60% do total de matrículas. Embora tivesse crescido no período, o setor público não o fez com a mesma intensidade e velocidade. “Ao optar pelo modelo de universidade, de ensino e pesquisa, os setores público e privado, de certo modo, passaram a dividir funções no sistema de ensino superior, instaurando, desde então, uma relação de complementaridade entre ambos”, confirmou.
A pesquisadora disse que a grande expansão do setor privado ocorreu entre os anos de 1960 e 1980 e teve como moldura legal a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), de 1961. A LDB reconhecia a organização do sistema em moldes não universitários, o que favoreceu a expansão de escolas superiores isoladas, justificou. Por outro lado, a lei instituía mecanismos burocráticos de controle na relação do ensino superior com o mercado que, àquela época, pressionava fortemente por mais vagas no sistema.
Fonte: Unicamp/Sílvio Anunciação
Canadá quer participar de projetos de segurança para Copa de 2014
Empresas do Canadá estão interessadas em participar dos projetos de segurança pública previstos para a Copa do Mundo de 2014, anunciou nesta semana o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, após se reunir com o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper.
"Vamos realizar o Mundial de 2014 e há um interesse do Canadá em ser parceiro, de participar e fazer alianças em segurança pública", declarou Alckmin, após receber em seu escritório uma comitiva do governo canadense liderada por Harper.
O governador declarou que depois do diálogo com Harper surgiram "três pautas importantes" entre Canadá e São Paulo. "Uma das pautas é em ciência e tecnologia com amplas possibilidades de convênios, alianças e ações conjuntas com organismos de pesquisa canadenses através da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo)", contou.
A outra frente de cooperação e negócios abordado no encontro foi a da participação da companhia canadense Bombardier, por meio de sua subsidiária brasileira de fabricação de trens, nos planos de expansão do metrô de São Paulo.
"Temos ambiciosos planos de ampliação das linhas de metrô e trens metropolitanos e a Bombardier, que é uma grande fabricante de trens, tem uma unidade de produção em nosso estado, na cidade de Hortolândia", ressaltou Alckmin.
Nesta semana, Brasil e Canadá criaram um Fórum de Altos Executivos de ambos países para ajudar os governos a identificar novas oportunidades de negócios e aumentar o comércio bilateral, depois da reunião em Brasília entre a presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro canadense.
O fórum pretende também contribuir para um aumento do investimento canadense no Brasil, atualmente perto de US$ 9,7 bilhões (aproximadamente R$ 15,8 bilhões), número inferior em 53,8% aos investimentos brasileiros no Canadá.
Fonte: Portal Terra
"Vamos realizar o Mundial de 2014 e há um interesse do Canadá em ser parceiro, de participar e fazer alianças em segurança pública", declarou Alckmin, após receber em seu escritório uma comitiva do governo canadense liderada por Harper.
O governador declarou que depois do diálogo com Harper surgiram "três pautas importantes" entre Canadá e São Paulo. "Uma das pautas é em ciência e tecnologia com amplas possibilidades de convênios, alianças e ações conjuntas com organismos de pesquisa canadenses através da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo)", contou.
A outra frente de cooperação e negócios abordado no encontro foi a da participação da companhia canadense Bombardier, por meio de sua subsidiária brasileira de fabricação de trens, nos planos de expansão do metrô de São Paulo.
"Temos ambiciosos planos de ampliação das linhas de metrô e trens metropolitanos e a Bombardier, que é uma grande fabricante de trens, tem uma unidade de produção em nosso estado, na cidade de Hortolândia", ressaltou Alckmin.
Nesta semana, Brasil e Canadá criaram um Fórum de Altos Executivos de ambos países para ajudar os governos a identificar novas oportunidades de negócios e aumentar o comércio bilateral, depois da reunião em Brasília entre a presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro canadense.
O fórum pretende também contribuir para um aumento do investimento canadense no Brasil, atualmente perto de US$ 9,7 bilhões (aproximadamente R$ 15,8 bilhões), número inferior em 53,8% aos investimentos brasileiros no Canadá.
Fonte: Portal Terra
Aposentado será informado sobre os atrasados do teto
A Previdência Social vai informar, a partir do mês que vem, quanto os 131.161 aposentados do INSS com direito a atrasados da revisão do teto irão receber em conta. A forma de comunicação ainda não foi definida. Falta decidir se os segurados tomarão conhecimento por meio da página www.previdencia.gov.br, ligando para a Central 135, por correspondência ou quando conferirem o extrato bancário.
De acordo com a Previdência, na ocasião serão informados valores e data de recebimento dos atrasados. O pagamento começa a ser feito em 31 de outubro a quem tem direito a receber até R$ 6 mil. O restante em 2012 e 2013. Todos os segurados, conforme o teto concedido de 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004, serão informados, garantiu nesta semana o ministério.
Direito Reconhecido
Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de setembro de 2010 e muitas ações na Justiça, o governo reconheceu o direito à correção que chega a 39,35%. Por conta disso, em 14 de julho, o ministro Garibaldi Alves Filho anunciou o pagamento dos atrasados em parcela única. O governo desembolsará R$ 1,6 bilhões da dívida que surgiu com a entrada em vigor de emendas constitucionais.
Com direito a receber a correção pelo teto, o aposentado Orlando Matos, 60 anos, aguarda a liberação do contracheque de agosto para ver se o reajuste foi inserido na folha deste mês. Ele espera a definição da Previdência de como será comunicado dos valores atrasados. “Estou na expectativa de como o governo vai informar”, diz.
Valor médio dos atrasados a ser pago é de R$ 11.586
O valor médio dos atrasados é de R$ 11.586. Segundo levantamento da Dataprev, foram identificados 601.553 benefícios do INSS limitados ao teto entre 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004. Desse total, 193.276 foram cessados há mais de cinco anos e não resultarão em impacto financeiro nos cofres da Previdência. Para 277.116 não há diferenças a serem pagas.
Digital será usada para saque de benefícios na Caixa
Aposentados e pensionistas do INSS, em breve, não vão mais precisar de cartão e senha bancária para sacar benefícios na Caixa Econômica Federal. Bastará usar a digital nos caixas eletrônicos do banco para liberar os pagamentos. Os dados serão coletados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anunciou ontem parceria com a Caixa. Segundo o banco, o objetivo é aumentar a agilidade e a praticidade para o usuário, que não precisará mais memorizar senhas alfanuméricas. A medida também ajudará no combate às fraudes contra a Previdência. Ao colocar o dedo na máquina para sacar o dinheiro, o aposentado fará espécie de prova de vida.
Fonte: O Dia/Max Leone
De acordo com a Previdência, na ocasião serão informados valores e data de recebimento dos atrasados. O pagamento começa a ser feito em 31 de outubro a quem tem direito a receber até R$ 6 mil. O restante em 2012 e 2013. Todos os segurados, conforme o teto concedido de 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004, serão informados, garantiu nesta semana o ministério.
Direito Reconhecido
Após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de setembro de 2010 e muitas ações na Justiça, o governo reconheceu o direito à correção que chega a 39,35%. Por conta disso, em 14 de julho, o ministro Garibaldi Alves Filho anunciou o pagamento dos atrasados em parcela única. O governo desembolsará R$ 1,6 bilhões da dívida que surgiu com a entrada em vigor de emendas constitucionais.
Com direito a receber a correção pelo teto, o aposentado Orlando Matos, 60 anos, aguarda a liberação do contracheque de agosto para ver se o reajuste foi inserido na folha deste mês. Ele espera a definição da Previdência de como será comunicado dos valores atrasados. “Estou na expectativa de como o governo vai informar”, diz.
Valor médio dos atrasados a ser pago é de R$ 11.586
O valor médio dos atrasados é de R$ 11.586. Segundo levantamento da Dataprev, foram identificados 601.553 benefícios do INSS limitados ao teto entre 5 de abril de 1991 a 1º de janeiro de 2004. Desse total, 193.276 foram cessados há mais de cinco anos e não resultarão em impacto financeiro nos cofres da Previdência. Para 277.116 não há diferenças a serem pagas.
Digital será usada para saque de benefícios na Caixa
Aposentados e pensionistas do INSS, em breve, não vão mais precisar de cartão e senha bancária para sacar benefícios na Caixa Econômica Federal. Bastará usar a digital nos caixas eletrônicos do banco para liberar os pagamentos. Os dados serão coletados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que anunciou ontem parceria com a Caixa. Segundo o banco, o objetivo é aumentar a agilidade e a praticidade para o usuário, que não precisará mais memorizar senhas alfanuméricas. A medida também ajudará no combate às fraudes contra a Previdência. Ao colocar o dedo na máquina para sacar o dinheiro, o aposentado fará espécie de prova de vida.
Fonte: O Dia/Max Leone
Nova proposta faz trabalhador pagar INSS por quase 50 anos para poder se aposentar
Uma das novas propostas discutidas por técnicos dos ministérios da Previdência e da Fazenda fará o brasileiro contribuir para o INSS por quase meio século para garantir a aposentadoria. O estudo é uma das alternativas para substituir o fator previdenciário no cálculo dos benefícios.
O estudo considera adotar a fórmula 95/105, que é resultante da soma da idade e das contribuições dos beneficiados. A adoção de idade mínima também não foi descartada pelo governo.
Com a nova metodologia, empregados da iniciativa privada teriam que contribuir para a Previdência por mais sete anos. Assim, os homens se aposentariam após 42 anos de recolhimentos e não mais depois de 35 anos. Já as mulheres teriam que cumprir 37 anos, contra os atuais 30 anos de contribuição.
O assunto é tratado com reservas. Oficialmente, a Previdência admite que há estudos em andamento, mas não comenta o conteúdo. O comando da Fazenda também não.
O objetivo do ministro Garibaldi Alves Filho é apresentar o pacote fechado à presidenta Dilma Rousseff até o fim de setembro. Em seguida, o projeto, em forma de emenda constitucional, para substituir o fator, iria ao Congresso.
De acordo com a Previdência, o governo não poderia acabar com o fator, como querem as centrais sindicais, sem ter outro mecanismo no lugar, sob risco de grande impacto nas contas do INSS.
Criado para retardar pedidos de aposentadorias, o fator reduz os benefícios. Implantado em 1999, gerou economia de R$ 31 bilhões até 2010. Só este ano, a Previdência deixará de gastar R$ 9 bilhões no pagamento de aposentadorias. Mesmo assim, homens se aposentam, em média, com 54 anos de idade e mulheres, com 51 anos.
Modelos alternativos são criticados
A possibilidade de os trabalhadores contribuírem por mais tempo sofre resistências. Para o senador Paulo Paim (PT-RS), as propostas do governo não serão aprovadas pelo Congresso.
Ele lembra que as propostas serão por meio de emenda constitucional e precisarão de três quintos dos votos em votação aberta. “Quero ver o governo assumir o desgaste de fazer o trabalhador contribuir mais tempo. Tenho certeza de que não passa”, aposta.
Após reunião com Dilma Rousseff, o presidente da CUT, Artur Henrique, defendeu a implantação da fórmula 85/95 que está no Congresso. “Reforçamos nossa posição à presidente. Somos contra a idade mínima”, disse.
Fonte: O Dia
O estudo considera adotar a fórmula 95/105, que é resultante da soma da idade e das contribuições dos beneficiados. A adoção de idade mínima também não foi descartada pelo governo.
Com a nova metodologia, empregados da iniciativa privada teriam que contribuir para a Previdência por mais sete anos. Assim, os homens se aposentariam após 42 anos de recolhimentos e não mais depois de 35 anos. Já as mulheres teriam que cumprir 37 anos, contra os atuais 30 anos de contribuição.
O assunto é tratado com reservas. Oficialmente, a Previdência admite que há estudos em andamento, mas não comenta o conteúdo. O comando da Fazenda também não.
O objetivo do ministro Garibaldi Alves Filho é apresentar o pacote fechado à presidenta Dilma Rousseff até o fim de setembro. Em seguida, o projeto, em forma de emenda constitucional, para substituir o fator, iria ao Congresso.
De acordo com a Previdência, o governo não poderia acabar com o fator, como querem as centrais sindicais, sem ter outro mecanismo no lugar, sob risco de grande impacto nas contas do INSS.
Criado para retardar pedidos de aposentadorias, o fator reduz os benefícios. Implantado em 1999, gerou economia de R$ 31 bilhões até 2010. Só este ano, a Previdência deixará de gastar R$ 9 bilhões no pagamento de aposentadorias. Mesmo assim, homens se aposentam, em média, com 54 anos de idade e mulheres, com 51 anos.
Modelos alternativos são criticados
A possibilidade de os trabalhadores contribuírem por mais tempo sofre resistências. Para o senador Paulo Paim (PT-RS), as propostas do governo não serão aprovadas pelo Congresso.
Ele lembra que as propostas serão por meio de emenda constitucional e precisarão de três quintos dos votos em votação aberta. “Quero ver o governo assumir o desgaste de fazer o trabalhador contribuir mais tempo. Tenho certeza de que não passa”, aposta.
Após reunião com Dilma Rousseff, o presidente da CUT, Artur Henrique, defendeu a implantação da fórmula 85/95 que está no Congresso. “Reforçamos nossa posição à presidente. Somos contra a idade mínima”, disse.
Fonte: O Dia
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Adiada votação de plano sobre previdência complementar
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara adiou para a próxima quarta-feira a votação do Projeto de Lei número 1992, de 2007, que cria um fundo de previdência complementar para os servidores públicos, além de fixar um teto para os valores das aposentadorias e pensões para a categoria.
Numa sessão muito tumultuada e lotada de servidores públicos contrários à aprovação da matéria, o relator do projeto de lei, deputado Silvio Costa (PTB-PE), fez a leitura de seu parecer. Mas para não ser derrotado na comissão, houve um acordo entre os parlamentares para que a votação ficasse para a próxima semana.
Até quarta-feira, Costa pretende ter reuniões com representantes do governo para verificar se há realmente interesse de aprovação da matéria. Isso porque os mais resistentes à votação são justamente os parlamentares da base aliada. "Vou procurar todo mundo do governo para saber se há vontade política para votação", afirmou Costa. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, tem se posicionado favorável à aprovação do fundo de previdência complementar para os servidores.
Um dos contrários à aprovação é o deputado Roberto Policarpo (PT-DF). Segundo ele, o governo deveria negociar mais com os servidores públicos antes de colocar a matéria em votação. Segundo ele, o fundo de previdência do setor público só vai beneficiar os bancos. "Desde 2007, o projeto está parado e o relator quer aprovar sem debater com os servidores", frisou Policarpo.
Fonte: Edna Simão/Agência Estado
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