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sábado, 24 de setembro de 2011

Rio 2016 quer segurança sem ostensividade

Elaborar um projeto de segurança sem policiamento ostensivo nas ruas, eficiente e com capacidade de resposta para qualquer tipo de evento perturbador da ordem pública são algumas das principais diretrizes do plano de segurança que está em elaboração para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. No dia 30, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estará na capital carioca para fazer o lançamento oficial do grupo de trabalho.

"O plano de segurança tem de ser leve. Só tem de ter visibilidade onde for necessário. Aquele tipo de policiamento ostensivo, com grupos armados, trajes de combate é incompatível com o movimento olímpico" ,disse o diretor de Segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Luiz Fernando Corrêa.

De acordo com Corrêa, a segurança dentro do perímetro de competições e das instalações será feita por empresas privadas, contratadas pelo Comitê Rio 2016. Dessa maneira, segundo ele, todas as forças de seguranças dos poderes públicos ficarão voltados para resguardar a população.

Sobre a possibilidade de atentados terroristas, Corrêa destacou que o Brasil estará preparado caso eles ocorram. E salientou que o plano de segurança contemplará qualquer tipo de evento violento.

"Um tiroteio é tão desgastante para a imagem do País quanto um atentado. O Brasil ainda tem o estigma de ser um País inseguro", frisou o diretor de Segurança.

Dentro do Comitê Rio 2016, a diretoria de Segurança foi dividida em cinco gerências: Operação, Relações Institucionais, Inteligência, Relações Internacionais e Planejamento, Projetos e Logística. Com o início da elaboração do plano de segurança, Corrêa contou que a primeira reunião sobre o assunto com o Comitê Olímpico Internacional será em novembro.

Fonte: O Povo On line

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