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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

FIFA quer atuação da Segurança Privada dentro dos Estádios

A presença da segurança privada nos Estádios da Copa do Mundo de 2014 é uma das exigências da FIFA. O setor fará o complemento à segurança pública na proteção das pessoas e do patrimônio durante o megaevento. 

“Vários países já entenderam a importância dessa integração e com o Brasil não será diferente”, garante o presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança Privada e Transporte de Valores - Fenavist, Odair Conceição.

Dentro dos estádios, a expectativa é de que haja um vigilante para cada 100 torcedores. Lá eles controlarão; os crimes (furtos, roubos, lesão, homicídio, falsificação de ingressos), as manifestações violentas (torcidas rivais), as ameaças e dos ataques terroristas, as catástrofes naturais (desabamentos, incêndios), e os protestos racistas (linguajar, cartazes). Em seguida, os infratores serão entregues para as autoridades da segurança pública.

Mas para que tudo isso aconteça às empresas do segmento precisam se adequar e os trabalhadores terão de passar por novos cursos de qualificação. O coordenador Geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, delegado Clyton Xavier, explica que um curso de extensão está sendo formatado pela Polícia Federal e será repassado para as escolas de vigilantes.

As regras para as parcerias durante o mundial são vistas de forma positiva pelos empresários do setor. Eles acreditam que elas funcionarão como barreiras contra a clandestinidade que, além de reduzir a arrecadação de tributos; também gera trabalho informal, concorrência desleal, danos a imagem do setor de segurança privada e ameaça aos direitos e liberdade civis.

O chefe da Divisão de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, Delegado Licínio Nunes de Moraes Netto, lamenta que a sociedade, além de não denunciar, muitas vezes é incentivadora dessa prática quando escolhe uma empresa irregular só porque é mais barata. A Polícia Federal disponibiliza no site do órgão um link das empresas credenciadas na atividade.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Atividade de Vigilância e Segurança Pessoal, Valtair Lauriano, é importante que os vigilantes se interem sobre as mudanças que estão por vir, como o Novo Estatuto da Segurança Privada. A nova legislação vai estabelecer mais regras e penalidades na esfera criminal para as empresas clandestinas, além de aumentar o número de atividades pertencentes ao segmento, como a inclusão da vigilância eletrônica.

Um comentário:

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