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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Presidente do INSS quer mudanças na aposentadoria e mais tempo de contribuição

O tempo mínimo de contribuição dos trabalhadores celetistas (regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho) para a Previdência Social, que garante direito à aposentadoria, poderá ser alterado em função da elevação da expectativa de vida da população brasileira, constatada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Mauro Hauschild, essa é uma das mudanças que poderão dar sustentabilidade ao sistema no futuro.

Atualmente, para se aposentar, é preciso contribuir por, no mínimo, 30 anos, no caso das mulheres, ou 35 anos, no caso dos homens. Na aposentadoria por idade, só a partir dos 60 anos de idade (mulheres) ou 65 anos (homens), regra que também poderá ser reconsiderada. Os segurados podem requerer aposentadoria quando completam qualquer uma das duas exigências básicas. Se esperar o cumprimento das duas exigências, o valor do benefício fica mais alto.

Hauschild disse que a "necessidade de mudanças" é grande porque já há segurado recebendo aposentadoria por tempo superior ao que levou contribuindo para o sistema quando estava em atividade. A mudança das regras, segundo ele, deverá evitar o agravamento do deficit da Previdência nos próximos 10 a 15 anos. Este ano, a conta deverá ficar negativa em R$ 40 bilhões.

"Não há nada decidido ainda, temos que discutir isso com a sociedade, a fim de que fique garantido o futuro daqueles que estão contribuindo e que não podem vir a ser prejudicados", disse Mauro Hauschild.

Outra conta deficitária preocupa o governo: o déficit anual no pagamento das aposentadorias dos servidores públicos federais, que chega a R$ 48 bilhões e corresponde a um universo de aposentados bem menor do que o da iniciativa privada. Segundo Hauschild, o peso dessa conta deverá ser amortecido no futuro com a instituição da aposentadoria complementar, matéria que está em tramitação no Congresso Nacional.

Se a mudança for aprovada, quem entrar agora no serviço público deverá receber, quando se aposentar, o teto da Previdência Social (R$ 3.690). Para receber o salário da ativa, teria que contratar um plano de previdência complementar.

Fonte: Agência Brasil

Especialistas divergem sobre a cobrança dos custos de acidentes

A iniciativa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de cobrar dos motoristas os custos dos benefícios previdenciários concedidos às vitimas de acidente de trânsito ensejou dúvidas e uma discussão sobre as responsabilidades civil e da administração pública, no caso, no âmbito previdenciário, entre especialistas e leigos.

O INSS divulgou que vai entrar, a partir de outubro, com ações regressivas (pedir o ressarcimento de despesas já realizadas) contra motoristas notificados por cometer, com culpa ou dolo, infrações gravíssimas de trânsito que motivaram a concessão dos benefícios, a exemplo de dirigir alcoolizado, em alta velocidade ou na contramão.

O argumento é que a medida traria economia anual de R$ 8 bilhões à Previdência Social e ajudaria a política de redução a acidentes com vítimas. A professora de direito previdenciário Wanja Luciano chamou atenção para o risco de uma dupla cobrança, já que o Código Civil prevê a responsabilização, por ação ou omissão, negligência ou imprudência, de quem cause dano a terceiro.

Assim, vítimas de acidentes de trânsito ou seus familiares têm o direito de ser indenizados pelo motorista infrator. “Tem de haver o cuidado para não ter duplo pagamento”, disse. Para Wanja, a cobrança, a princípio, à luz da lei previdenciária, não se justifica “porque a responsabilidade de custeio da seguridade é da administração pública”. Mas pondera que, “tomando cuidado caso a caso, a iniciativa seria razoável”.

Fonte: 
A Tarde On-line

Logística reversa depende da educação e cidadania

Um desafio contemporâneo e premente de nosso país é a implementação prática eficaz da Lei nº 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Esta, como se sabe, estabeleceu os princípios de responsabilidade compartilhada sobre a destinação dos produtos no fim de sua vida útil.

Sancionada em agosto e regulamentada em dezembro de 2010, a legislação tem na chamada logística reversa um ponto decisivo para seu sucesso. Este item é o que define a responsabilidade compartilhada das distintas cadeias de suprimentos quanto à restituição, reaproveitamento, reciclagem ou destinação final ecologicamente correta dos resíduos e embalagens. Contudo, por mais eficazes que sejam as estruturas de coleta seletiva, estratégias e programas de devolução em pontos de venda e centros de recepção das indústrias e importadores, nada será factível sem que se faça um grande acordo de cidadania com a população brasileira.

Esse amplo entendimento é fundamental para vencermos um dos mais decisivos desafios de nossa história quanto à salubridade ambiental e à qualidade da vida, que é o equacionamento da destinação dos resíduos sólidos gerados pela sociedade do consumo. No enfrentamento desse grande problema urbano contemporâneo, é necessária imensa sinergia entre indústrias/importadores, distribuidores, comércio e consumidores brasileiros. Todo cidadão deve ser protagonista de um processo decisivo para o alinhamento de nosso país às mais avançadas nações na questão ambiental e urbanística.

Como sabemos o Ministério do Meio Ambiente e o de Cidades, conforme as diretrizes estabelecidas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, criaram os Grupos Técnicos Temáticos encarregados de desenvolver modelos, normas e procedimentos para a operacionalização da logística reversa. O desafio é cumprir de modo eficaz a legislação no tocante à realização de acordossetoriais, em cada cadeia de suprimentos, estabelecendo a corresponsabilidade da indústria/importador, distribuidor, varejista e poder público, no sentido de que as embalagens e produtos como lâmpadas, pneus, pilhas e baterias e eletroeletrônicos tenham destinação correta, seja na reutilização, reciclagem ou disposição final adequada aos bons preceitos ambientais.

Nada disso, contudo, será factível se cada um dos brasileiros não participar do processo, agindo de modo correto,seja no adequado comportamento quanto à coleta seletiva, ou na devolução dos rejeitos nos postos de coleta das respectivas cadeias produtivas. Portanto,educação para uma nova postura de urbanidade e espírito de cidadania são essenciais para o sucesso de uma lei importante para o País.

A Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), que já entregou ao Governo Federal consistente proposta para a erradicação dos lixões até 2014, conforme estabelece a lei, também participa dos Grupos de Trabalho Temáticos de Embalagens, Lâmpadas e Medicamentos, ou seja, segmentos de elevado nível de consumo. A expectativa da entidade é a de que haja maciço engajamento doscidadãos à causa relativa aos resíduos sólidos, que não será resolvida apenas por meio do marco legal, mas sim por um comportamento cívico dos 190 milhões de brasileiros. Mais do que nunca, devemos perguntar: que país queremos ter?

Fonte:  Tadayuki Yoshimura, engenheiro, é presidente da ABLP (AssociaçãoBrasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública).

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Brasil precisa investir R$ 1 trilhão em logística, diz instituto

O setor de transportes é um dos principais pontos em que o Brasil deve direcionar seus investimentos. Essa é a opinião de Paulo Fernando Fleury, diretor-geral do Instituto Ilos de Logística e Supply Chain - entidade criada por professores da Universidade do Rio de Janeiro. 


Durante o 8º Fórum de Economia da Fundação Getulio Vargas, na manhã desta terça-feira, Fleury apresentou um estudo do quanto deveria ser investido no país para que os modais portos, ferrovias e rodovias possam ser competitivos internacionalmente. Ao todo, R$ 983 bilhões devem ser gastos no longo prazo para o Brasil melhorar a logística interna. 

Enquanto o custo em logística, em 2010, custou 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB), nos Estados Unidos a soma chegou a 7,6% do PIB. Para o diretor, o governo não está olhando para o setor com a atenção necessária. "Os investimentos aumentaram, mas ainda falta muito. Essa cifra é a longo prazo, mas temos que começarmos a nos mover agora", afirmou.

O grosso dos investimentos está nas rodovias. Segundo Fleury, dos 1,6 milhão de quilômetro de estradas, apenas 200 mil km são pavimentados. Por isso, seriam necessários R$ 811,7 bilhões para o Brasil equiparar sua malha com a dos Estados Unidos, por exemplo. "No PAC I, o governo destinou R$ 43,5 bi. O Brasil tem um déficit gigante em logística", afirmou.

Nas ferrovias, enquanto o Brasil construiu 29 mil km, os Estados Unidos possuem 227 mil km de trilhos. Dos R$ 130,8 bilhões necessários para melhorar esse tipo de transporte, o estudo de Fleury afirma que R$ 120 bilhões devem ser destinados para a recuperação da malha já existente.

"Apenas 10% é plenamente ocupado, e 4,7 mil km estão em mau estado", disse. Em portos, terceiro modal base para a logística, são necessárias 133 obras para reduzir o déficit nesse tipo de transporte. Os investimentos precisam somar R$ 40,5 bilhões ao longo dos anos, segundo Fleury. O PAC I destinou R$ 3,3 bilhões para a expansão do sistema portuário.

Fonte: Portal IG

A logística nas compras coletivas

Temos acompanhado que a área de logística tem afetado profundamente a credibilidade das empresas voltadas ao e-commerce. Em maio deste ano, em uma ação do Ministério Público, a Americanas.com chegou a ser proibida de vender no Rio de Janeiro até que a situação das entregas atrasadas fosse resolvida. E, mais recentemente, com a greve dos correios, os problemas e insatisfações dos consumidores pioraram.

Se procurarmos no dicionário a palavra logística, iremos encontrar variadas definições para ela, mas, do ponto de vista do consumidor existe apenas uma: "receber o produto ou serviço dentro do prazo e de acordo com as suas expectativas".

Os consumidores estão cada vez mais exigentes e querem que as empresas cumpram o prometido, não que repassem os seus problemas de logística para elas.

As compras coletivas, que se tornaram um fenômeno mundial pelos altos descontos, agora precisam provar também a sua alta capacitação logística, caso desejem continuar atraindo novos consumidores.

A percepção atual de que o processo logístico começa e termina nos limites do próprio negócio é equivocada. O conceito de logística integrada, onde o processo de compra contempla desde a escolha do parceiro certo até a satisfação final do consumidor é o que verdadeiramente se espera de um site de compra coletiva.

São 3 pontos essenciais que fazem uma boa logística:

* Escolha do parceiro certo: Procure por parceiros estratégicos e de longo prazo. Atente-se quanto à localização, estrutura física, ambiente, funcionários, público alvo, capacidade de produção, fornecedores, qualidade do produto ou serviço, prêmios, visão, valores, administração, experiência, situação econômica, documentação legal e histórico de reclamações.

* Definição da oferta: Sempre avalie o objetivo de cada ação. É atrair novos clientes? Gerar caixa? Queimar o estoque? Defender-se da concorrência? Com o propósito em mente, planeje e defina conjuntamente com o parceiro a melhor opção de oferta, regulamento, preços, prazos, quantidades mínimas e máximas.

* Satisfação Total: Uma vez definida a oferta, divulgue, monitore as vendas, tire todas as dúvidas do cliente, mantenha contato com o fornecedor, troque informações quanto ao planejamento da entrega, ajude a solucionar os problemas do cliente e acompanhe a satisfação de cada um até o final.

Portanto, não se engane! A logística dos sites de compra coletiva envolve muito mais do que a simples geração de um cupom de desconto, é preciso boas escolhas, boas ofertas e bom atendimento para poder entregar satisfação, reconhecimento e fidelidade.

Lembre-se, que a compra é coletiva, mas a entrega tem que ser individual.

Fonte: Paulo Funada, diretor executivo do site Mercado Zero

Veja 10 atitudes essenciais para garantir uma aposentadoria feliz

O brasileiro está vivendo mais e, por conta disso, pensando mais no futuro. Entretanto, ao imaginarem a vida que terão depois dos 60 anos, aqueles que dependerão da Previdência Social, cujo teto de aposentadoria atual é de R$ 3.691,74, se perguntam se é possível ter uma aposentadoria feliz.

De acordo com o superintendente de produtos da Brasilprev, João Batista Mendes Angelo, com atitudes simples, as chances de ter uma aposentadoria tranquila são grandes.

Abaixo, ele sugere dez atitudes que podem auxiliar quem quer ficar tranquilo e realizado na terceira idade.

Dicas

1- Pense no assunto, mesmo que ainda falte muito tempo para a sua aposentadoria. Encarar esta fase da vida de forma positiva ajuda a definir metas para o período e a se esforçar para alcançá-las;

2 – Fique de olho no orçamento, faça as contas e reserve uma parte para eventuais emergências e planos e outra para a aposentadoria. Um erro muito comum, diz Mendes Angelo, é a pessoa começar a reservar dinheiro para esta fase da vida e utilizá-lo para outros fins, como a compra de uma casa ou alguma eventualidade;

3 – Comece cedo. Não basta apenas pensar no assunto, é preciso começar a poupar o quanto antes. Nos planos de previdência privada, por exemplo, a iniciativa resulta em mais dinheiro, visto que o efeito dos juros compostos é “maravilhoso”;

4 – Não deu para começar muito cedo? Planeje-se para poupar por pelo menos de 20 a 25 anos, para ter resultados satisfatórios;

5 – Defina o que quer para saber quanto terá de poupar. Ao contrário de um planejamento normal, para as contas do dia a dia, no qual a maior parte dos especialistas aconselha a reservar ao menos 10% da renda para emergências, quando o assunto é aposentadoria, o montante a ser guardado deve levar em consideração vários fatores, como a idade atual do poupador, a renda pretendida e os objetivos futuros;

6 – Já tem ou está prestes a ter filhos? Se possível, reserve dinheiro para o futuro deles. Assim, será mais fácil ter tranquilidade na aposentadoria, já que, dessa forma, reduzem-se as chances de ter de socorrê-los financeiramente;

7 – Vai contratar uma previdência privada? Preste atenção na instituição que irá cuidar do seu dinheiro. Antes de assinar o contrato, pesquise e observe sobretudo se a empresa é segura, sólida e confiável;

8 – Olhe para o seu imposto de renda. Antes de decidir que tipo de plano previdenciário irá contratar, observe a sua declaração do IRPF. Se ela for feita no modo completo, diz o superintendente da Brasilprev, o PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) pode ser a melhor opção. Já para quem declara na forma simplificada ou é isento, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) é o mais indicado;

9 – Veja o seu perfil. Atentar para o perfil de investimento também é importante ao se tratar de aposentadoria. Isso porque, explica Mendes Angelo, há fundos que são 100% renda fixa e outros compostos por até 49% de investimentos em ações;

10 – Por fim, observa o superintendente, esteja preparado para uma mudança no patamar de investimentos, uma vez que, mesmo tomando todos estes cuidados, é possível que você não tenha a mesma renda de quando estava trabalhando.

Fonte: Gladys Ferraz Magalhães

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Aposentado livre da prova de vida

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Prevista para o ano que vem, a prova de vida de aposentados e pensionistas do INSS nos bancos pode não acontecer. A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 1.183/11, do ex-deputado Stefano Aguiar (PSC-MG), que proíbe a Previdência de exigir o comparecimento presencial de segurados para a realização de recadastramento de dados.

A proposta tramita na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) da Casa e, se depender de seu relator, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) seguirá em breve para apreciação das demais comissões. “O recadastramento é uma burocracia desnecessária para o segurado. A Previdência Social já conta com outros mecanismos de controle. Como o Sisobinet, o sistema de comunicação de óbitos por meio de cartórios”, avalia o deputado.

O projeto, no entanto, divide opiniões. Para o presidente do Sindicato dos Aposentados e Pensionistas, ligado à Força Sindical, João Batista Inocenttini, a prova de vida é mais uma arma contra fraudadores. “Sempre defendi o recadastramento. É preciso manter a segurança no pagamento dos benefícios”, aponta o sindicalista. Após aprovação da Comissão de Seguridade Social, o projeto seguirá para a de Constituição e Justiça (CCJ).

Fonte: O Dia

FIFA quer atuação da Segurança Privada dentro dos Estádios

A presença da segurança privada nos Estádios da Copa do Mundo de 2014 é uma das exigências da FIFA. O setor fará o complemento à segurança pública na proteção das pessoas e do patrimônio durante o megaevento. 

“Vários países já entenderam a importância dessa integração e com o Brasil não será diferente”, garante o presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança Privada e Transporte de Valores - Fenavist, Odair Conceição.

Dentro dos estádios, a expectativa é de que haja um vigilante para cada 100 torcedores. Lá eles controlarão; os crimes (furtos, roubos, lesão, homicídio, falsificação de ingressos), as manifestações violentas (torcidas rivais), as ameaças e dos ataques terroristas, as catástrofes naturais (desabamentos, incêndios), e os protestos racistas (linguajar, cartazes). Em seguida, os infratores serão entregues para as autoridades da segurança pública.

Mas para que tudo isso aconteça às empresas do segmento precisam se adequar e os trabalhadores terão de passar por novos cursos de qualificação. O coordenador Geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, delegado Clyton Xavier, explica que um curso de extensão está sendo formatado pela Polícia Federal e será repassado para as escolas de vigilantes.

As regras para as parcerias durante o mundial são vistas de forma positiva pelos empresários do setor. Eles acreditam que elas funcionarão como barreiras contra a clandestinidade que, além de reduzir a arrecadação de tributos; também gera trabalho informal, concorrência desleal, danos a imagem do setor de segurança privada e ameaça aos direitos e liberdade civis.

O chefe da Divisão de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal, Delegado Licínio Nunes de Moraes Netto, lamenta que a sociedade, além de não denunciar, muitas vezes é incentivadora dessa prática quando escolhe uma empresa irregular só porque é mais barata. A Polícia Federal disponibiliza no site do órgão um link das empresas credenciadas na atividade.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Atividade de Vigilância e Segurança Pessoal, Valtair Lauriano, é importante que os vigilantes se interem sobre as mudanças que estão por vir, como o Novo Estatuto da Segurança Privada. A nova legislação vai estabelecer mais regras e penalidades na esfera criminal para as empresas clandestinas, além de aumentar o número de atividades pertencentes ao segmento, como a inclusão da vigilância eletrônica.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

INSS não pagará revisão de 88 a 91 até outubro

O INSS não tem condições técnicas de incluir até 31 de outubro na revisão pelo teto os segurados entre 1988 e 1991, período chamado de buraco negro, segundo informação dada pela AGU (Advocacia-Geral da União) ontem em reunião com o Ministério Púbico Federal. 

Os procuradores do INSS informaram sobre a inviabilidade de cumprir o prazo que a Justiça Federal determinou para revisão dos segurados do buraco negro ao representante do MPF, Jefferson Dias, que atua na ação coletiva contra a Previdência.

Segundo o INSS, os processos de concessão desses benefícios não estão no sistema de informática do órgão. "Eles disseram que as revisões desses benefícios [de 1988 a 1991] só podem ser feitas caso a caso e não pelo sistema [Dataprev, banco de dados do INSS]", disse Dias

Luciano Bottini Filho

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Reciclagem estimula logística reversa, creem empresas

A exigência de planos de reciclagem pelo governo abrirá um nicho de negócios, ainda embrionário no país e diversificará as receitas das companhias logísticas. A afirmação é da diretora comercial da JSL, Irecê Andrade, que vê na "logística reversa" - a responsabilidade compartilhada entre fabricante, importador, comerciante e consumidor final pelo tratamento dos produtos descartados - uma forma de operação estratégica para o futuro do setor.

"Não vejo nenhuma possibilidade de [a logística reversa] não ser uma obrigatoriedade", disse Irecê. O diretor executivo da Wilson, Sons Logística, Thomas Rittscher, ressalta que a empresa já atua com logística reversa e tem entre seus clientes o laboratório Merck.

"Vemos a pressão do governo em cima da indústria pela logística reversa. Não há dúvidas de que essa pressão vai aumentar", avaliou Rittscher. "Fazemos a distribuição de medicamentos, que têm prazo de validade, no Brasil inteiro. Temos uma gestão de devolução de medicamento, então tem uma parte de logística reversa embutida dentro desse processo", disse o diretor, admitindo que a logística reversa, atualmente, não faz parte dos planos de especialização da empresa.

Segundo a diretora da JSL, a empresa presta alguns serviços desse tipo, mas não em grande escala. Mesmo assim, o volume desse tipo de demanda ainda não fez com que a empresa a criasse um setor voltado para a logística reserva. Se a JSL quisesse hoje ampliar suas operações com planos voltados para a reciclagem, a empresa levaria, no máximo, cinco anos para poder instalar completamente o novo sistema, afirmou a diretora.

"A ideia é ter [no futuro] uma estrutura que possa atender à demanda do mercado." A respeito dos custos das operações sustentáveis, na opinião de Irecê, o setor produtivo possivelmente repassará aos consumidores o encarecimento. Ou seja, o produto final chegará com reajustes. Ela avalia que as mudanças resultarão em uma nova ordenação nas vendas de bens de consumo.

"O consumidor deverá levar o produto já sabendo o tempo de vida útil do que está sendo adquirido e em quanto tempo o artigo comprado retornará à empresa vendedora ou fabricante", projetou Irecê. Uma das dificuldades que o setor vem enfrentando é a desinformação em relação às diferenças de regulamentação entre as esferas governamentais.

Enquanto setores dialogam com o governo federal colocar em prática a política nacional de coleta e reciclagem de resíduos sólidos, o Ministério Público de alguns Estados e secretarias de meio ambiente estaduais e municipais têm intimado diversas empresas a apresentar seus planos de logística reversa.

"Em tudo o que é novo, há dúvidas sobre se na prática funcionará e como. O setor logístico vai passar por isso por algum tempo até entender melhor e fazer da maneira certa", disse a diretora. "Você já vê no exterior o crescimento da logística reversa. No Brasil, se fala nisso há pouco tempo", complementou.

Fonte: Portal IG

domingo, 25 de setembro de 2011

Líder: 10 dicas para o profissional ser admirado e respeitado pela equipe

Uma das formas mais sustentáveis de os líderes conquistarem o respeito dos integrantes da equipe é pela admiração. No entanto, ser respeitado e ao mesmo tempo admirado exige que o profissional acumule diversas competências e, acima de tudo, passe por um processo de treinamento ou qualificação que o permita desenvolver sua equipe.

O presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, Villela da Matta, observa que a principal característica que o líder precisa ter para conquistar o respeito por meio da admiração é a autoconfiança. “O líder está na posição mais alta, é ele quem conduz a as pessoas”, afirma Villela, observando que, se a equipe não o vê como uma pessoa autoconfiante, dificilmente o respeitará.

Veja as 10 dicas que ajudam o líder a conquistar o respeito da sua equipe pela admiração:

1- Viver por valores e liderar por exemplo - segundo Villela, a palavra valor perdeu a conotação e o sentido de antigamente. A questão é que são justamente os valores que direcionam as decisões profissionais. A sugestão, portanto, é liderar segundo valores de lealdade, justiça e confiança, pois assim o líder se torna uma pessoa confiável aos olhos dos integrantes de sua equipe e, consequentemente, será admirado.

2- Definir foco - a importância de definir bem o foco que se pretende atingir é que isso agiliza a conquistas dos resultados. De acordo com Villela, “hoje em dia perde-se muito tempo por falta de foco” e profissionais que não sabem administrar bem o tempo dificilmente serão admirados.

A lógica é simples: pessoas que têm foco realizam mais e, consequentemente, tornam as organizações muito mais ativas, produzindo mais resultados. Um líder que domina seu tempo, através da definição clara de objetivos e foco nos indicadores de desempenho e metas, certamente será admirado.

3- Ser capaz de energizar as pessoas - mostrar que você é bom no que faz, que tem valores e domina seu tempo não é o suficiente. É preciso fazer com que as pessoas que integram a sua equipe se sintam motivadas. Segundo Villela, para que isso seja alcançado, o líder precisa tratá-las como iguais e aprender a desenvolvê-las.

A motivação é reflexo de como as pessoas estão dentro da equipe, e a recomendação é que o líder observe os pontos fortes e fracos de cada um e trabalhe no sentido de não deixar que os pontos fracos se tornem ameaças para o time e para a organização.

4- Vendo as mudanças como oportunidades - “a responsabilidade do líder é dar o exemplo”, afirma Villela. Com isso em mente, lembre-se de que, para ser admirado, o profissional deve olhar as mudanças sempre como oportunidades e difundir entre os membros da equipe a sensação de que mudanças não são sinônimo de problemas.

5 - Autodesenvolvimento - o mercado é dinâmico, as empresas também. Para ter sucesso, o líder precisa focar no seu desenvolvimento, pois assim ele acompanha o mercado e agrega continuamente valor à organização. Essa postura se reflete na sua equipe, pois, quando um profissional se desenvolve, consequentemente ele compartilha com os demais membros da equipe esse desenvolvimento. As pessoas usualmente admiram aquelas que agregam valor para a empresa e para os demais profissionais.

6- Inteligência emocional - essa competência será fundamental para conciliar conflitos. Desenvolver a inteligência emocional, segundo Villela, permite que os líderes se coloquem no lugar dos demais profissionais, sendo mais assertivo na hora de lidar com conflitos.

7- Viver pelo reconhecimento - para ser admirado, uma postura fundamental é saber reconhecer o trabalho dos outros. Não só os grandes trabalhos ou projetos, mas também as pequenas ações, que vão desde uma boa intenção até uma atitude pró-ativa que não faz parte do escopo de trabalho do funcionário.

Villela lembra que muitas empresas recompensam os grandes trabalhos, de tempos em tempos. O líder, no entanto, deve se ater as pequenas atividades. Lembre-se de que um simples “parabéns pelo trabalho” já é suficiente.

8- Capacitar as pessoas com o processo de coaching - uma das atividades que passou a ser exigida do líder atualmente é que ele faça o papel de coach de sua equipe. Se antes essa função era de responsabilidade da área de Recursos Humanos, o mesmo não acontece atualmente, e o líder que tiver como objetivo conquistar a admiração e o respeito dos membros da sua equipe precisa se preocupar com isso.

O líder precisa ser capaz de utilizar técnicas apropriadas para fazer com que as pessoas sejam capazes de contribuir mais com a equipe. Isso será positivo tanto para o funcionário, que se sente mais motivado, quanto para a empresa, que se beneficia de mais eficiência.

9- Rapidez no atendimento ao cliente - como conseqüência do item anterior, ao desenvolver as pessoas, o líder faz com que os profissionais se tornem habilitados a tomar decisões. Quando os profissionais fazem parte do processo de tomada de decisão, eles se tornam mais motivados a resolver os problemas.

10- Autoconfiança - um líder autoconfiante passa segurança. Um exemplo de postura autoconfiante é daquele profissional que erra, admite o erro e propõe novos caminhos para driblar o problema. “Pessoas competitivas são aquelas que aprendem rapidamente com os erros”, lembra Villela.

A autoconfiança será fundamental para qualquer profissional na posição de líder, já que essa posição depende das pessoas para que os trabalhos sejam feitos e os objetivos alcançados. O líder autoconfiante sabe conduzir as pessoas, fazendo com que elas trilhem esse caminho com ele.

Fonte: InfoMoney

sábado, 24 de setembro de 2011

Rio 2016 quer segurança sem ostensividade

Elaborar um projeto de segurança sem policiamento ostensivo nas ruas, eficiente e com capacidade de resposta para qualquer tipo de evento perturbador da ordem pública são algumas das principais diretrizes do plano de segurança que está em elaboração para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. No dia 30, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, estará na capital carioca para fazer o lançamento oficial do grupo de trabalho.

"O plano de segurança tem de ser leve. Só tem de ter visibilidade onde for necessário. Aquele tipo de policiamento ostensivo, com grupos armados, trajes de combate é incompatível com o movimento olímpico" ,disse o diretor de Segurança do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016, Luiz Fernando Corrêa.

De acordo com Corrêa, a segurança dentro do perímetro de competições e das instalações será feita por empresas privadas, contratadas pelo Comitê Rio 2016. Dessa maneira, segundo ele, todas as forças de seguranças dos poderes públicos ficarão voltados para resguardar a população.

Sobre a possibilidade de atentados terroristas, Corrêa destacou que o Brasil estará preparado caso eles ocorram. E salientou que o plano de segurança contemplará qualquer tipo de evento violento.

"Um tiroteio é tão desgastante para a imagem do País quanto um atentado. O Brasil ainda tem o estigma de ser um País inseguro", frisou o diretor de Segurança.

Dentro do Comitê Rio 2016, a diretoria de Segurança foi dividida em cinco gerências: Operação, Relações Institucionais, Inteligência, Relações Internacionais e Planejamento, Projetos e Logística. Com o início da elaboração do plano de segurança, Corrêa contou que a primeira reunião sobre o assunto com o Comitê Olímpico Internacional será em novembro.

Fonte: O Povo On line

Debate sobre fator previdenciário será retomado

Interrompido há dois meses, o debate sobre a adoção de uma alternativa ao fator previdenciário será retomado, informou o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves. O ministro disse que está conversando com seus colegas do governo sobre uma proposta para municiar a discussão do tema com os sindicatos e centrais de trabalhadores. Ele lembrou que o encaminhamento do assunto retrocedeu em agosto por falta de um texto de discussão básico.

"Os líderes sindicais querem que o governo envie uma proposta e eu estou, junto ao ministro Gilberto Carvalho (secretário-geral da Presidência), à ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil), e ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, vendo se viabilizamos uma proposta do Executivo para que então isso possa andar". "Quero ver se nós lançamos uma proposta", destacou.

O fator previdenciário é usado no cálculo da aposentadoria e considera a contribuição, a idade do trabalhador e a expectativa de vida. Quanto mais cedo o trabalhador pedir a aposentadoria, menor será o valor do benefício. Outro ponto destacado pelo ministro da Previdência é a necessidade de se chegar a um consenso para facilitar a tramitação da proposta na Câmara e no Senado.

Garibaldi Alves disse que a ideia é repetir a combinação da idade com os anos de contribuição, "que permitisse ao trabalhador não ter o prejuízo que tem hoje com o fator previdenciário, mas que permitisse à previdência não abrir mão dos recursos atualmente arrecadados pelo fundo previdenciário desde 1999, que se constitui em R$ 31 bilhões".

Garibaldi afirmou que, pessoalmente, considera ser esta a proposta "mais viável". Mas lembrou que há quatro outras sendo discutidas. Uma delas, "muito rejeitada pelas centrais", seria a de manter a idade mínima do trabalhador. Outra representa uma progressão do tempo de serviço da contribuição e, em vez de se aposentar hoje como se aposentam homens e mulheres com 35 e 30 anos de contribuição, a idade seria alterada para 45 e 42 anos. Garibaldi diz, no entanto, que essa proposta é igualmente rejeitada pelas centrais.


Fonte: Diário Grande ABC

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Rock in Rio possui sistema de segurança com 31 câmeras

Nesta sexta-feira (23), começou a quarta edição do festival musical Rock in Rio. Para garantir a segurança dos fãs, um sistema tecnológico foi montado, utilizando 31 câmeras para monitorar todos os espaços da Cidade do Rock, em Jacarepaguá. Serão essas câmeras que controlarão entrada e saída das mais de cem mil pessoas que circularão por dia no local do festival.

Nos lugares de acesso à Cidade do Rock que não são muito bem iluminados, haverá câmeras térmicas capazes de captar qualquer movimento humano. Também serão utilizados equipamentos de vídeo com 360 graus de rotação. Segundo o gerente de segurança do Rock in Rio, José Luiz Rodrigues, as câmeras estão dentro do local do festival, mas conseguem captar a movimentação também do lado de fora.

O centro de operações que irá controlar todas as imagens ficará instalado em um carro forte, e as imagens recebidas serão recebidas pelo Centro de Operações da prefeitura. A ideia, segundo Rodrigues, não é invadir a privacidade de ninguém, mas garantir a segurança, já que qualquer pessoa poder ser encontrada apenas através dos equipamentos.

O festival tem duração de sete dias, em 23, 24, 25, 29 e 30 de setembro e 1º e 2 de outubro, e contará com mais de cem atrações. Entre os músicos internacionais, estão os cantores Elton John e Rihana, que estarão no primeiro dia da festa, além de grandes nomes do cenário musical em todo o mundo, como Red Hot Chili Peppers, Coldplay, Metallica e Guns n’ Roses.

Prova de vida de segurados do INSS começa em janeiro

O processo de prova de vida dos segurados do INSS, por meio das agências bancárias, já tem data para começar: janeiro do ano que vem. Todos os aposentados e pensionistas que recebem benefícios em conta corrente ou poupança terão de se recadastrar, ano a ano, diretamente no banco pagador. Quem não se apresentar poderá ter o pagamento suspenso.

Segundo a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), ficará a cargo de cada uma das 17 instituições financeiras conveniadas ao INSS autorizadas a fazer o pagamento escolher os mecanismos de comunicação para o recadastramento.

O contato com o segurado será por meio de carta à casa dele ou por comunicado na tela de autoatendimento dos caixas eletrônicos. Os dados serão repassados automaticamente à Empresa de Tecnologia e Informação da Previdência Social (Dataprev).

De acordo com o Ministério da Previdência Social, o objetivo da medida é manter o cadastro atualizado e evitar pagamentos indevidos. Antes, a necessidade de atualizar dados só valia para quem recebia via cartão magnético.

Tanto a comprovação de vida quanto a renovação de senha (para os que contam com cartão magnético) serão realizadas por empregados do banco. A atualização dos dados poderá ser feita também em caixas de autoatendimento que contam com o sistema biométrico, de identificação pela palma da mão.

INSS de olho nas mortes
Além do recadastramento dos aposentados, o INSS já dispõe de um sistema de informação de mortes por meio dos cartórios, o Sisobinet. Para a presidente da Federação dos Aposentados e Pensionistas do Rio (Faaperj), Yedda Gaspar, o sistema ainda é falho. “Conheci duas pessoas que por dois anos receberam pensão da mãe, indevidamente. É preciso reduzir os casos de fraude”, diz.

Fonte: Aline Salgado/O Dia

Logística do futebol e da Copa do Mundo

Esportes de alto nível exigem logística de alto nível. Veremos algumas informações interessantes sobre a logística e a organização de um torneio de futebol, como a Copa de Mundo.

Como em qualquer projeto de grande escala e de alto nível, este também envolve atividades estratégicas, de integração, segurança, limpeza, comunicações, dentre outros. A lista de atividades é igualmente grande: acomodações para atletas e staff, equipamentos, e muito pessoal de apoio (segurança, saúde, sinalização, etc).

Em um evento como a Copa do Mundo, que recebe celebridades dentro e fora de campo, os procedimentos de segurança foram muito alterados depois do 11 de setembro. O planejamento começa 3 ou 4 anos antes do evento, estudando e estruturando saídas de emergência e medidas de contenção de tumultos. Num jogo onde as estrelas são alguns dos esportistas mais bem pagos do mundo, e transmitido ao vivo para milhões de pessoas no mundo inteiro, tudo precisa ser detalhadamente planejado.

Os voluntários têm um papel fundamental em eventos deste porte, e para a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul eles são em torno de 40 mil pessoas, e o treinamento mínimo oferecido para cada uma é de um dia, além do tempo para familiarização com o ambiente de trabalho, normalmente nos estádios de futebol.

A África do Sul investiu cerca de R$ 250 milhões para contratação e treinamento de 41 mil agentes de segurança e contará com mais de 700 policiais em cada partida. Além disso, foram buscar ajuda especializada em países que organizaram copas do mundo, como a França e a Alemanha, além de contar com a Interpol.

O planejamento anterior ao início dos jogos também se preocupa com os acessos e transportes. É preciso haver infra-estrutura de transporte entre as cidades dos jogos e dentro das próprias cidades, com ônibus, metrôs, trens, aeroportos e um serviço eficiente e oferecido em vários idiomas.

Tecnologia e estrutura também deve ser oferecida à mídia que cobre o evento. Novamente para a Copa do Mundo de 2010, estima-se que 300 emissoras de televisão estarão presentes no local com mais de 26 mil jornalistas presentes.

O alojamento é outra questão primordial. As equipes escolhem os hotéis onde querem se hospedar (eles recebem melhorias e reformas contando com a vinda das seleções, e a FIFA se encarrega do pagamento). Além dos atletas, cada seleção leva também uma grande equipe de apoio: olheiros, médicos, fisioterapeutas, suporte administrativo, dentre outros. A comissão técnica permanente da Seleção Brasileira é composta por 15 pessoas (2 médicos, 2 fisioterapeutas, 2 roupeiros, 2 preparadores físicos, massagista, treinador de goleiros, administrador, assessor de imprensa, supervisor além do técnico e do assistente técnico). Multiplique esta necessidade por 32 (número de seleções participantes da Copa) e você terá uma noção do desafio logístico.

Fonte: Logística Descomplicada

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Previdência privada arrecada R$ 3,7 bi em julho

O mercado de previdência privada aberta fechou o mês de julho com arrecadação de R$ 3,7 bilhões. O volume de aportes no sistema é 12,81% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando R$ 3,3 bilhões ingressaram nessa modalidade de poupança de longo prazo.

No mês de julho, os dados da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), entidade que reúne 64 seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar no país, mostram que os planos empresariais cresceram 28,62% e novos depósitos totalizaram R$ 507,9 milhões. Os planos para menores obtiveram alta de 13,95% e aportes de R$ 129 milhões. Já os planos individuais receberam o maior volume de aportes: R$ 3,1 bilhões com expansão de 10,58%.

Segundo Marco Antonio Rossi, presidente da Fenaprevi, o crescimento a maior expansão na arrecadação dos planos empresariais deve-se ao aumento do emprego formal e com carteira assinada nesse período. “A previdência privada aberta tem sido um dos benefícios oferecido pelas empresas para dar mais segurança aos seus empregados e também para atrair e reter talentos”, afirma.

Abusos em negociações com INSS serão revistos

Negociações com o INSS, sob a chancela do Judiciário, que retiram até 20% dos atrasados de segurados, serão revistas. O presidente do Tribunal Regional Federal de São Paulo, Roberto Haddad, se comprometeu a se reunir com a coordenadora do Juizado Federal da região.

O objetivo é tentar mudar a conduta dos juízes. O caso, até agora identificado apenas no Estado de São Paulo, foi denunciado à Justiça pelo deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

Os segurados eram lesados da seguinte maneira: incapacitado de trabalhar por doença, o empregado se dirigia ao INSS para dar entrada no auxílio. Após a recusa da perícia médica, ia à Justiça.

Depois de atestada a incapacidade total ou temporária por meio de análise judicial, o INSS propunha acordo que previa o recebimento de apenas 80% dos benefícios atrasados. Nas cláusulas do acordo, havia a exigência de nova perícia no prazo que varia de seis meses a um ano e o impedimento de nova ação nos tribunais pelo segurado.

Arnaldo Faria de Sá classifica a negociação como absurda, por ferir a cidadania do trabalhador. “Ela não deveria ser apoiado pela Advocacia Geral da União e pelo Ministério Público Federal”, afirma o deputado paulista.

Segundo ele, desesperado para receber o dinheiro, o cidadão se submete ao acordo, mesmo com risco de ter o auxílio suspenso ao passar por nova perícia. “Se ele tiver hanseníase, por exemplo, o tratamento demora no mínimo dois anos. Se o perito do INSS negou a primeira vez, pode negar novamente”, critica o deputado Faria de Sá.

Julgamento demora 2 anos
 Os acordos são formulados pela Advocacia-Geral da União e oferecidos aos trabalhadores com ação em tramitação. Se não aceitar, o segurado terá de esperar o julgamento, que pode demorar até dois anos. Especialista em Direito Previdenciário, Eurivaldo Neves atesta que trabalhadores do Rio ainda não foram afetados por acordos desse tipo.

Fonte: Aline Salgado/O Dia

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Projeto defende adicional de periculosidade a porteiros e vigilantes

O deputado Heleno Silva é relator do projeto 493/09, que propõe um aumento de 30% no salário de porteiros e vigias e que acabou de passar pelo Senado. O reajuste consiste num adicional de periculosidade, já previsto pela CLT, e que agora pretende ser ampliado para funcionários dos condomínios ligados a segurança.

O parlamentar votará pela aprovação. “Estamos votando na Comissão de Trabalho da Câmara esse projeto tão importante para os vigilantes e porteiros dos condomínios de todo o Brasil, reivindicando adicional de periculosidade. Como deputado, é o nosso dever aprovar esse projeto. É mais do que justo”, defende Heleno.

O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) é o autor da matéria e afirma que tem sido constante no noticiário dos jornais a ação de criminosos, principalmente em prédios de apartamentos residenciais, que conseguem adentrar para a prática de roubo e assalto, dominando ou mesmo assassinando porteiros ou vigias.

José Neivas, que trabalha como vigilante há 13 anos, considera o projeto como uma grande vitória para a categoria. “A gente vem lutando por melhorias há muito tempo. Sempre recebemos a notícia que um colega nosso passou por uma aflição de ser assaltado. Acredito na aprovação total”, disse José.

Fonte: Ascom/DF

O poder da embalagem na logística

É evidente que a embalagem é um dos itens que podem ajudar a fechar uma venda: quando você está escolhendo um produto no mercado, a embalagem ajuda neste processo. Se ela é colorida e bem desenhada chama sua atenção pelo visual. Se as informações são claras, ela ajuda na tomada de decisão. Pegamos o produto nas mãos, mas estamos manuseando as embalagens. Então elas tem o apelo pelo contato direto com o consumidor.

Mas antes de chegar ao ponto de venda, o produto passou por outras etapas no processo logístico.

O produto precisa ser estocado e movimentado. Isto requer embalagens resistentes e fáceis de manusear. Formatos adequados ao empacotamento de várias unidades em um pallet, uma ao lado da outra e uma em cima da outra, é um dos itens que devem ser pensados ao se desenvolver uma embalagem.

Depois, para o transporte, a embalagem deve facilitá-lo. Alguns produtos são particularmente difíceis ou trabalhosos de serem transportados. É o caso de produtos volumosos mas muito leves. Por exemplo garrafões de água vazios, ou pneus, ou rolos de papel higiênico. Uma solução interessante encontrada por uma empresa brasileira foi amassar um pouco os rolos, para que eles ocupassem menos espaço. Quando chega a hora de usá-los, basta o consumidor desamassar o rolo e fazê-lo ficar redondo novamente! isto gera uma economia de espaço de até 28% no transporte e armazenagem, gerando enormes economias, pois é possível acomodar mais produtos nos caminhões e prateleiras, e mesmo nas nossas sacolas quando os levamos para casa.

Ainda falando do tamanho da embalagem, mas desta vez relacionado à quantidade de itens por pacote, a embalagem ajuda a atender um nicho de mercado. Em regiões mais pobres, os clientes não podem comprar grandes quantidades e armazenar o produto em casa. Preferem comprar quantidades pequenas, pois é o que cabe no seu orçamento. Assim, produtos pequenos e em quantidade individuais são preferidas. Sabonetes, detergentes e produtos deste gênero são vendidos em tamanho pequenos e quantidades individuais.

Nas grandes cidades, onde as famílias são cada vez menores e muitas pessoas moram sozinhas, as embalagens são pequenas mas por outras razões. Se você mora sozinho, não vai querer comprar um pacote de pão grande, nem congelados nos tamanhos que conhecíamos antes. Por isso hoje existem pizzas pequenas, lasanhas individuais e pão em pacotes pequenos. Tudo com a embalagem adequada.

Por fim, não podemos esquecer das preocupações ambientais. As embalagens hoje devem ser retornáveis (como já é lei no caso dos agrotóxicos), reutilizáveis (como os já mencionados galões d’água, alguns produtos de maquiagem, lenços umedecidos e limpadores de vidros, por exemplo), ou pelo menos recicláveis (como a maioria das embalagens dos produtos que consumimos no dia-a-dia).

Fonte: Logística Descomplicada

Concurso INSS 2011 – Edital deverá ser publicado em setembro ou outubro de 2011

Todas as expectativas até agora tiveram seu fundamento confirmado. O concurso do INSS 2011, sem dúvida, é um dos mais esperados deste segundo semestre e tudo o que está faltando para que as inscrições comecem é a publicação do Edital. O próprio ministro da Previdência Social, Garibaldi Filho, já havia confirmado tudo, desde o mês de agosto, via Twitter e alguns pronunciamentos paralelos.

Também já está mais do que justificada a realização do certame (cuja organizadora ainda não se sabe qual será): o órgão está em ampla expansão de sua rede de atendimento, pois está vivenciando o chamado PEX – Plano de Expansão da Rede de Atendimento.

Ao que tudo indica, ou o Edital ainda sai até o final deste mês, ou sairá no começo de outubro. Quais as capitais ou as cidades que terão vagas? Não é prudente informar, até porque depende única e exclusivamente do Edital. Quantas vagas serão oferecidas? Isso sim dá para responder, pois o Ministério do Planejamento já havia sinalizado a respeito: 2.500 vagas. Sinal de que a concorrência vai ser mais do que acirrada!

A maioria das vagas oferecidas será para o cargo de Técnico Previdenciário, cujo quantitativo chegará a 2.000 oportunidades. As 500 vagas restantes serão para o cargo de Perito Médico. Mas sem dúvida, haverá maior concorrência para Técnico, pois a exigência mínima é de que o candidato tenha apenas o Ensino Médio concluído. Peritos Médicos, por sua vez, devem possuir formação de nível superior em Medicina.

Além da estabilidade empregatícia, claro, outro atrativo essencial que leva milhões de brasileiros a participar do concurso é a oferta de uma boa remuneração mensal. Afinal de contas, um técnico entra para o quadro de servidores percebendo uma remuneração inicial em torno de R$ 2.676,44, enquanto que um Perito recebe cerca de R$ 4.667,00, além de outros benefícios.

Fonte: Alberto Vicente Silva

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

São Paulo lidera entre cidades com alto uso de tecnologia na segurança

A Polícia Militar de São Paulo é a mais avançada quando o assunto é o uso de tecnologia na prevenção e investigação de crimes, segundo especialistas em segurança em debate durante a Futurecom 2011, feira e congresso de tecnologia e telecomunicações, realizado em São Paulo (SP).

Atualmente, 4 mil viaturas que patrulham a capital e região metropolitana já acessam dados da Polícia Militar por meio de tablets semelhantes ao iPad, mas fabricados no Brasil. Até o final do ano todas as 11 mil viaturas da Polícia Militar terão o equipamento instalado.

Segundo Alfredo Deak Júnior, coronel responsável pela área de tecnologia da Polícia Militar, o maior desafio, após a instalação dos tablets nas viaturas, é garantir o acesso aos dados de bancos de dados da Polícia Militar, armazenados em um centro de dados do governo, como registros de boletins de ocorrência, fotos de suspeitos e pessoas com prisão preventiva decretada, entre outros. “Não dá para armazenar dados sigilosos de segurança em um computador que pode ser roubado”, disse Deak durante palestra na Futurecom.

A solução encontrada pela equipe de tecnologia da PM, segundo o coronel, é investir em comunicação de dados mais rápida e em processar as informações na nuvem. “Não adianta ter bancos de dados de fotos de suspeitos ou de placas de carros roubados se a consulta por meio da internet demorar 10 minutos para ser concluída”, disse Deak.

No sistema ideal, o policial precisa enviar uma foto de um suspeito por meio do tablet, que será comparada pelo sistema com as 2 milhões de fotos de suspeitos existentes no banco de dados da PM, e devolverá um parecer ao policial. “Para a tecnologia servir, tudo isso precisa acontecer em 0,8 segundo”, afirmou.

Tecnologia existe, mas precisa ser adaptada
Câmeras de segurança monitoram as regiões com maior número de crimes na cidade e alertam a viatura mais próxima em caso de atividade suspeita. Passageiros que chegam ao aeroporto têm seus rostos digitalizados por câmeras com tecnologia de reconhecimento de faces que avisa a polícia em caso de suspeitos de imigração ilegal. Toda esta tecnologia para segurança já existe, dizem os fabricantes presentes na Futurecom 2011, mas poucos governos investem. “Muita coisa precisa ser adaptada para uso em órgãos públicos”, disse Deak.

Para Maurício Vergani, diretor de grandes contas corporativas da Oi, num futuro próximo várias cidades poderão usar a videovigilância para identificar delitos antes mesmo de eles acontecerem. Uma das tecnologias que permitirá isso será a 4G ou LTE (Long Term Revolution), a próxima geração da telefonia celular, que permitirá transmissão de dados por meio de dispositivos móveis a uma velocidade 180 vezes mais rápida que a atual. Diversas operadoras fazem testes da nova rede, que deve estar disponível no País até a Copa do Mundo em 2014.

Segundo Deak, a LTE é uma das tecnologias que a PM está testando para ajudar a acelerar a comunicação de dados entre viaturas e o centro de comando da polícia, em São Paulo. O órgão já implementou uma rede privada, ainda em fase de testes, em conjunto com três fabricantes de equipamentos para redes. No entanto, ainda depende de liberação da Agência Nacional de Telecomunicação (Anatel) para operar a rede.

Fonte: Portal IG

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Aumento de aposentados pode sair neste mês

A proposta que reajusta em 11,7% os benefícios de aposentados e pensionistas do INSS que recebem acima do mínimo (R$ 545) pode sair já nas próximas semanas. A Força Sindical e o Sindicato dos Aposentados, ligado à entidade, encaminharam à Presidência da República pedido de audiência urgente com a presidenta Dilma Rousseff.

Caso ela aprove os 11,7% de aumento — que considera a inflação em 5,7%, mais 80% do PIB —, aposentados que recebem acima do piso nacional contarão com pouco mais de R$ 30 extras na conta. Já para quem ganha o teto previdenciário (R$ 3.689), o aumento seria de R$ 221.

Segundo as lideranças da Força Sindical, a resposta da Presidência deverá vir em menos de duas semanas. Caso contrário, aposentados vão organizar protestos. “Se Dilma não nos chamar para o debate, vamos fazer pressão em cima do Congresso Nacional. Também já estamos planejando ações para 1º de outubro, Dia Nacional do Idoso. A fórmula de reajuste é negociável, o que não dá é não sermos ouvidos”, disse João Batista Inocenttini, presidente do Sindicato dos Aposentados e Pensionistas da Força.

Para o diretor nacional da Cobap (Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas), Luiz Legnani, independente do índice, o que importa é recompor o poder de compra dos segurados: “Queremos garantir um reajuste real para quem ganha acima do mínimo. Pode ser 80% sobre o PIB ou até 60%, mais a inflação. Infelizmente, todo ano, os aposentados só ganham alguma migalha por meio de mobilização”.

Governo quer dar apenas a inflação
 Ao vetar, no mês passado, a proposta de reajuste dos aposentados, que havia ganho artigo na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2012, a presidenta Dilma Rousseff deixou claro que estava reticente sobre o aumento dos segurados do INSS que ganham acima do salário mínimo (R$ 545). A emenda, do senador Paulo Paim (PT-RS), previa reajuste de 100% sobre o PIB, mais inflação do ano de 2011. No entanto, o governo concedeu apenas o percentual de inflação, medido pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que deve fechar em 5,7%.

Fonte: Aline Salgado

Logística custa 8,5% às empresas

As empresas brasileiras gastam 8,5% de sua receita com logística, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Instituto Ilos. No agronegócio o impacto é ainda maior, 13,3% da receita. Em 2005, os gastos com logística consumiam 7,4% da receita líquida das empresas. "Era esperado que as empresas conseguissem diminuir esses custos", disse Maurício Lima, autor do estudo e diretor de Capacitação do Instituto Ilos, durante o Fórum Internacional de Logística. "O porcentual pode parecer pouco significativo, mas é uma conta que vai direto para o resultado. Em comparação ao lucro dessas empresas, a participação é enorme".

Os custos com logística corresponderam a 10,6% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010, o equivalente a R$ 391 bilhões. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, o montante gasto com logística corresponde a 7,7% do PIB americano. Lima explica que a relação entre o custo da logística e o PIB costuma diminuir conforme o desenvolvimento do país. "O Brasil diminuiu um pouco essa relação, mas ela começa a esbarrar na questão da infraestrutura. O modal rodoviário ganha importância", contou.

A matriz de transporte brasileira está 65% baseada no escoamento via rodovias. Nos Estados Unidos, o modal rodoviário corresponde a apenas 28,7% do transporte de produtos e mercadorias. "Se o modal de transportes do Brasil fosse igual ao dos Estados Unidos em termos de distribuição, a economia seria de R$ 90 bilhões", afirmou Lima. "Mas precisaria de anos de investimento em infraestrutura. Mesmo confrontando com a Rússia, a Índia e a China, o Brasil está muito atrás, inclusive na malha rodoviária. Temos uma infraestrutura Pequena".

Lima alertou que seriam necessários investimentos da ordem de 2% do PIB, cerca de R$ 70 bilhões, apenas em 2011, para atender ao aumento da demanda por transportes. "No PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estão previstos R$ 20 bilhões (em investimentos) em infraestrutura de transporte em geral, mas na prática o governo nunca consegue gastar tudo isso, então deve ficar em R$ 16 bilhões", calculou.

Frete

O estudo do Instituto Ilos foi realizado com cem das mil maiores empresas do País e mostra ainda que os custos médios com frete passaram de R$ 67,00 por tonelada em 2006 para R$ 82,00 por tonelada em 2011, um aumento de 22% para carga seca transportada em carreta, graneleiro e em rotas de 700km. O aumento dos custos pode ser atribuído à sobrecarga dos sistemas para o transporte de mercadorias, o que tem aumentado o tempo de espera e os gastos com logística no país.

O crescimento médio do volume de mercadorias transportadas no Brasil foi de 4% ao ano de 2004 a 2010, acompanhando a expansão média de 4,4% ao ano do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Segundo a pesquisa, 87% de toda a carga é transportada através das rodovias, mas 42% das grandes empresas brasileiras querem reduzir o uso do modal rodoviário para o transporte de seus produtos. "A capacidade de transporte já está praticamente esgotada há alguns anos, então crescer 4% ao ano é um desafio e tanto", afirmou Paulo Fleury, CEO do Instituto Ilos, no Fórum Internacional de Logística, no Rio de Janeiro.

Fonte: Tribuna do Norte (RN) Natal/Daniela Amorim

Aposentadoria para donas de casa por R$ 27,25 sai em outubro

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) prepara o código de recolhimento especial para que donas de casa passem a contribuir com menos dinheiro para se aposentar por idade (60 anos).

A expectativa da Previdência Social é que a partir de outubro as interessadas possam pagar apenas 5% sobre o salário mínimo (R$ 545), o que, atualmente, custaria R$ 27,25 ao mês – abaixo, acompanhe todas as regras para adesão ao programa.

Com esse valor, além da aposentadoria, a segurada garante a cobertura previdenciária, o que inclui benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade e licença-saúde. A família também receberá pensão em caso de morte da contribuinte. Antes, autônomos, categoria que incluía donas de casa, pagavam 11% sobre o salário mínimo (R$ 59,95) ao mês para contarem com os benefícios previdenciários.

A possibilidade de pagar menos é voltada para quem tem renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 1.090) e exige ao menos 15 anos de contribuição. As regras constam na Medida Provisória 259, já publicada no Diário Oficial da União e sancionada pela presidente Dilma Rousseff. A resolução reduz a contribuição de 11% para 5% de microempreendedores individuais com renda anual de até R$ 36 mil. Somente agora as donas de casa foram incluídas nas regras.

A MP deve atrair cerca de R$ 10 milhões de donas de casa que trabalham por conta própria. Porém, a modalidade ainda não está disponível, o que deve ocorrer a partir de outubro, que é quando o INSS deve divulgar o código especial para preenchimento da GPS (Guia de Recolhimento da Previdência Social). O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas, ligado à Força Sindical, João Batista Inocentini, vê com cautela a decisão do governo em reduzir a alíquota de contribuição. Para ele, no futuro, vai faltar dinheiro para pagar todos os segurados.


Fonte: R7

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Condomínios devem integrar arquitetura e segurança patrimonial

Muitos síndicos e moradores de condomínios já sabem que não adianta equipar o prédio com dispositivos eletrônicos de segurança sem, ao mesmo tempo, treinar funcionários e padronizar hábitos de moradores quanto ao recebimento de entregas e visitas, por exemplo. 

O que muitas vezes não se fala quando o tema é segurança patrimonial em condomínios é que a instalação de equipamentos de segurança precisa seguir um projeto orientado por consultores e ser integrada com o perfil arquitetônico do edifício.

A arquiteta e mestre em segurança patrimonial de edifícios pela Universidade de São Paulo (USP) Katia Beatris Rovaron Moreira comenta que na prática observa-se que as pessoas ainda não conhecem bem os consultores de segurança e acabam imitando os modelos de outros condomínios ou buscando orientação com os próprios instaladores.

"Também de maneira equivocada a segurança dos edifícios se apoia principalmente nos equipamentos eletrônicos, alguns compreendem que um grande arsenal tornará o edifício mais seguro, embora medidas simples e bem pensadas possam trazer muito mais segurança ao local. A prevenção é sempre a melhor solução, e ela é alcançada por meio de um planejamento equilibrado entre o projeto arquitetônico, segurança eletrônica e o controle operacional", ressalta a especialista.

Katia explica que o projeto arquitetônico e a segurança eletrônica deveriam ser sempre integrados ainda em projeto, pois assim o sistema como um todo se torna mais eficaz, possibilitando a diminuição de uso de equipamentos.

Omar Anauate, diretor de condomínio da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios (AABIC), afirma que se o projeto arquitetônico do prédio não for pensado já levando em consideração a segurança do patrimônio pode acabar evidenciando pontos vulneráveis em um condomínio.

De maneira geral, os pontos de maior preocupação são quase sempre com o perímetro da portaria e o da entrada e saída de veículos.Ele defende que as câmeras e alarme sejam instalados seguindo a orientação de profissionais de segurança. "Um profissional devidamente capacitado pode identificar pontos importantes que o síndico ou os moradores podem não notar. É importante contratar uma empresa de segurança especializada, sempre buscando referências e certificando-se de sua idoneidade", ressalta.

Fonte: Samanta Dias - Equipe BBel

Brasileiros com ensino superior completo ganham 156% mais


O relatório anual de educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) intitulado "Education at a Glance" mostra que os brasileiros que concluem o ensino superior podem ganhar salário até 156% maior do que os que não tem uma faculdade no currículo. Esse índice é de apenas 50% para 31 países desenvolvidos que integram a organização.

Para aqueles que não tem nem o ensino médio completo no Brasil, o salário pode cair pela metade em relação àqueles que conseguem terminar esta fase dos estudos. Para os países desenvolvidos esse número é maior e chega a somar 77%.

"A falta de qualificação no nível médio é um impedimento sério para encontrar emprego. Os jovens brasileiros que não ingressaram no ensino médio nem estão estudando têm 21% a menos de chance de conseguir um emprego", diz o relatório.

A pesquisa mostra que cerca de 10% dos jovens brasileiros entre 15 e 19 anos não estudam nem trabalham.

Segundo a OCDE, apesar de os investimentos públicos em educação terem aumentado 121% entre 2000 e 2008, houve apenas 48% de aumento para a melhoria do ensino superior, contra um crescimento de 57% nas matrículas. Ou seja, os investimentos não acompanharam as demandas.

A ex-secretária-executiva do Ministério da Educação Maria Helena Guimarães avaliou: "Há um retorno excepcional em termos salariais. A diferença é que, nos países muito desenvolvidos, a crise econômica é maior, a qualificação é melhor, a demanda por pessoas qualificadas é menor. Já no Brasil, com a economia aquecida e em expansão, e com o baixo nível de qualificação, a demanda é maior".

Fonte: Redação SRZD