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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Armas não letais: quando usá-las?

Assunto pulsante no setor de segurança privada e pública, as armas não letais oferecem a possibilidade de conter situações de exaltação sem o risco de morte ou ferimentos graves. Entre os principais artefatos estão o gás lacrimogênio, o spray de pimenta, a tonfa e o taser.

No Brasil, o uso de armas não letais arranca opiniões divergentes com relação à eficácia do equipamento e a real necessidade da utilização. Irenaldo Pereira Lima, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transporte de Valores no Distrito Federal (SINDESP/DF), diz que a implantação desse tipo de arma deveria ter sido feita há muito mais tempo. “Sou a favor das armas não letais, mas para todo tipo de equipamento não letal, deve-se ter um treinamento específico”, ressalta.

Nas empresas de segurança privada, nem todos os equipamentos não letais podem auxiliar no exercício da atividade. Por se tratar de segurança patrimonial, são poucos os artefatos que se adéquam à função do vigilante. “Seja para residências, empresas ou comércio é necessário um plano de segurança adequado para que possamos identificar o emprego e/ou tipo de arma para aquele estabelecimento”, explica Irenaldo.

A segurança privada é uma atividade que trata de medidas de proteção para corporações ou indivíduos nos limites permitidos pela legislação que rege o assunto. “Optar por profissionais que atuem de acordo com a lei é o primeiro passo para garantir que o serviço seja executado com responsabilidade”, diz o presidente.

Sobre as armas não letais

As primeiras aplicações conhecidas datam de 2000 anos atrás, quando os chineses usaram pimenta para cegar temporariamente as tropas oponentes. Outro episódio da história conta com a participação das armas não letais, em 428 a.C. os espartanos, com o apoio dos vapores de enxofre, de betume e, mais tarde, com a mistura inflamável conhecida como “fogo grego”, sufocaram soldados inimigos.

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